Ana Terra Athayde, Gabriella Coutinho e Carolina Jardim
10/12/2007Em dezembro de 1987, um renovado jornal circulava pela primeira vez no campus da PUC. Ele era fruto da dedicação de estagiários e professores, que trabalharam até de madrugada para que o primeiro exemplar fosse bem sucedido. Assim surgia o novo “Jornal da PUC”, produzido pelo recém-criado Projeto Comunicar. Em comemoração aos 20 anos de existência do projeto, os atuais estagiários foram atrás dos seus “veteranos”, que contaram a expectativa do primeiro fechamento, além de lembrarem algumas das principais coberturas.
“Éramos repórteres inexperientes, não sabíamos que cara o jornal teria. Tudo era uma grande novidade”, recorda Miguel Mendes, que foi da primeira turma do núcleo de jornalismo impresso. O desenhista, que trabalhou durante muitos anos com Ziraldo, montou há um ano o seu próprio estúdio de ilustração e design, o Megatério. “Aprendi no Comunicar o funcionamento de uma publicação, as etapas do processo, como me relacionar com as fontes e com o grupo de trabalho. Isso me vale até hoje”, conta.
Outros ex-estagiários guardam na memória experiências que foram muito além do cotidiano do campus. As vindas ao Brasil do ator Morgan Freeman, do presidente venezuelano Hugo Chávez e do papa Bento XVI foram algumas das grandes coberturas feitas pelos repórteres. Caio Barretto, enviado a Aparecida durante a visita do papa, garante que a matéria foi a mais marcante da sua passagem pelo jornal. “Enfrentei uma situação pela qual muitos jornalistas formados gostariam de passar e nunca passaram”, disse.
*A edição 194 do “Jornal da PUC” traz o caderno “Projeto Comunicar 20 anos”.
Estação Pilha – Ariano Suassuna
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