Às vésperas do clássico entre Brasil e Argentina, em partida válida para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, provocações são disparadas dos dois lados, acirrando ainda mais a rivalidade. O jogo acontece no próximo sábado, dia 5, às 21h30, no estádio Gigante de Arroyito, em Rosário, na Argentina. Messi, Tevez, Luiz Fabiano e até os ídolos Maradona e Pelé já deram suas declarações apimentadas. Os alunos da PUC-Rio têm suas próprias opiniões com relação ao resultado.

Luisa Pimenta, estudante de Comunicação Social, afirma que a confiança do time argentino pode prejudicá-lo durante o jogo e acredita na vitória brasileira. Para ela, o Brasil tem condições de se dar melhor no jogo, pois “está com os pés no chão”:

– O Brasil deve ganhar, mas por apenas um gol de diferença. O Maradona fala demais. Sempre que ele abre a boca, alguma coisa acaba dando errado para a Argentina.

Já Pedro Froner, aluno do 6º período de Engenharia Mecânica, reconhece os dois times como as maiores potências do futebol sul-americano. Ele especula que a Argentina vencerá o jogo, em um placar de 3 a 1. Márcio Serra e Gabriel Fernandes, também estudantes de Engenharia, apostam no empate. Gabriel acredita que o placar terminará em 1 a 1. Já Márcio dá o palpite de que o jogo não terá gols:

– Será apenas mais um joguinho chato de um sábado à noite. O Brasil já está praticamente classificado. Acredito que o time não saberá aproveitar as oportunidades que tiver.

Ao todo, os dois países já se enfrentaram 93 vezes. No que diz respeito à história da competição, os donos da casa começam a partida de amanhã com vantagem: venceram o Brasil 14 vezes em campos argentinos. No total, foram disputados 31 jogos, com dez empates e sete vitórias da seleção brasileira. O Brasil, no entanto, também tem suas vantagens.

O país vem se saindo melhor nas eliminatórias: está em primeiro lugar, com 27 pontos, e vem de nove vitórias consecutivas; contra os 22 pontos que garantem o quarto lugar aos argentinos. Além disso, nos últimos anos, as derrotas para o Brasil nas decisões da Copa América (2004 e 2007) e na Copa das Confederações (2005) fizeram estragos à auto-estima argentina.