Repare bem. Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, França ou Portugal são os destinos mais comuns de quem já pensou ou pensa em fazer intercâmbio. Apesar das muitas opções, poucos estudantes que se inscrevem no programa da PUC-Rio consideram escolhas menos convencionais, ainda que as aulas sejam em inglês. É o caso de lugares como Finlândia, Coréia e a República Tcheca.
- O aluno tem medo de se aventurar em países onde a língua nativa não seja inglesa ou de origem latina. Mas ele vai se comunicar em inglês, mesmo fora das aulas - afirma a professora Rosa Marina Meyer, coordenadora da Central de Cooperação Internacional (CCCI), da PUC-Rio.
Bruno Garcia, aluno de História, foi o primeiro intercambista a ir para a República Tcheca. Ao fazer a inscrição no programa, ele descobriu que não precisaria falar tcheco para estudar na Masarykova Univerzita e decidiu se arriscar. Trocou a cidade francesa de Estrasburgo por Brno. E a decisão provou ser acertada. O jovem passou lá todo o ano de 2005 e, depois de concluir o estudo na PUC, foi convidado a voltar para o mestrado.
- O grande contato que o intercambista tem é com os outros alunos internacionais e a maioria fala inglês. Além disso, é muito fácil se socializar. Eu ganhei muito mais em termos de experiência do que se tivesse ido para a França - conta Bruno.
O ex-aluno de Engenharia Civil, Ticiano Jordão, hoje residente na República Tcheca, trouxe mais uma opção de estudo naquele país (saiba mais no veja). Ticiano é o coordenador de intercâmbio da Universidade de Pardubice, a uma hora de trem da capital, Praga. E assim conseguiu firmar um novo convênio: alguns estudantes tchecos já vieram estudar na PUC. E agora só falta um aluno daqui aceitar o desafio: ser intercambista num lugar fora do circuito mais comum. Que tal se candidatar?
Todo semestre, a CCCI abre inscrições para o programa de intercâmbio. Se você estiver interessado, visite o site
Intercâmbio Internacional e boa viagem.