Gabriela Ferreira - Do Portal
15/05/2008A ministra de Pesquisa e Educação Superior da Noruega, Tora Aasland, esteve na PUC-Rio para assinar um convênio com a Universidade de Trondheim para desenvolvimento de estudos conjuntos em óleo e gás. Segundo a ministra, o governo norueguês está ansioso para ter mais contato com os países da América Latina e considera o acordo excelente para os dois países, já que o assunto é de importância mundial.
- Sentimos que temos muito em comum com os países latino-americanos, e temos muito a fazer juntos, principalmente nas áreas de óleo e gás, do meio ambiente e das ciências sociais. Criar formas alternativas de energia é muito importante porque temos a missão de conter a poluição. Essa é a razão pela qual já estive no Chile e na Argentina – disse Tora.
Outro acordo com o Sintef (centro de pesquisas da Noruega) já tinha sido firmado com a universidade em 2007, e, aliado a esse, a PUC se torna uma das principais parceiras de pesquisa de energia do país.
Segundo o decano do Centro Técnico Científico (CTC) Reinaldo Calixto, as causas dessa parceria são a experiência da PUC-Rio em Pesquisa em óleo e gás e a importância da produção do petróleo na economia da Noruega.
- Temos excelência em pesquisa de óleo e gás e os noruegueses também. Outra área interessante é a de seqüestro de carbono, citada pela Ministra. O seqüestro de carbono é uma questão que está sendo levantada como um meio ambientalmente mais adequado de impedir que o gás carbono liberado pela queima de combustível fóssil alcance a atmosfera. E já temos grupos de pesquisas atuando nessa área e sabemos que também existe isso na Noruega – explicou.
Além disso, o decano afirmou que o convênio pode trazer muitos benefícios para a universidade, e que não está descartada a hipótese de uma parceria também com a Petrobras.
- A parceria com a Universidade de Trondheim pode envolver outros interesses acadêmicos, como a troca de pesquisadores, a troca de alunos de pós-graduação e o intercâmbio de alunos de graduação. Outra possibilidade seria a dupla diplomação, na qual alunos brasileiros cursariam uma parte do curso de Engenharia de Petróleo na Noruega e alunos noruegueses fariam parte do curso aqui, e teriam o diploma de ambas as instituições no final da graduação – concluiu.
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