Coleta seletiva começará a ser implementada na PUC-Rio a partir da próxima segunda-feira, 20 de junho. Anunciada pelo diretor do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente, Luiz Felipe Guanaes, durante a palestra Consumo, Marketing e Meio Ambiente, quarta-feira passada, a iniciativa será aplicada gradualmente na universidade. Começará pelos edifícios Kennedy e Frings e os pilotis. Serão colocadas caixas, com os conteúdos especificados, nos corredores e no andar térreo.
De acordo com Guanaes, o sucesso da coleta seletiva exige campanha educativa com alunos e treinamento com funcionários. Caso contrário, podem ser cometidos “erros brutais”. Professores vão instruir os estudantes sobre a importância e o funcionamento desse tipo de coleta. O Nima aproveitará também o calendário de atividades no campus para divulgar a novidade e esclarecer dúvidas. O diretor do Núcleo reforça que a primeira fase ainda será de teste:
– Considero o trabalho todo um projeto piloto. Não adianta forçar e correr. Deve ser algo gradual, para se incorporar [à rotina da universidade]. Estamos com um investimento enorme, fazendo a coleta de papeis há sete meses. Isso deu uma visibilidade maior ao projeto e também credibilidade da prefeitura, o que faz a diferença.
Ele explica que o modelo é resultado de um estudo detalhado sobre o tipo de lixo produzido na PUC-Rio. A parte técnica foi desenvolvida por professores e alunos de engenharia ambiental da universidade; a distribuição das caixas, pelo Departamento de Arquitetura; o design, por representantes do curso de design. Guanaes lembra o desafio não está na estrutura da caixa, mas “em quem está na frente (da caixa)”. Refere-se à importância do envolvimento da "comunidade PUC" para o êxito da iniciativa
A inauguração oficial está programada para o dia 20, na sala do Conselho Universitário, às 10h. A cerimônia reunirá, além de diretores, professores e alunos da universidade, representantes do banco Santander, agente financiador de parte do projeto.
Pesquisas apontam contradição no comportamento de consumidores "verdes"
Na mesa redonda sobre marketing, consumo e meio mmbiente realizada no auditório do RDC, quarta-feira passada, pesquisadores discutiram o papel das empresas no mundo de consumo em que vivemos. Eles apresentaram resultados de seus estudos, que revelam um descompasso entre o o discurso ("verde") e o comportamento dos consumidores em geral. Coordenada pelo professor de Administração do instituto IAG da PUC-Rio, André Lacombe, a mesa reuniu o professor Marcos Cohen, também do IAG, e a doutora em administração pela FGV Denise Barros.
As pesquisas mostram que, embora grande parte dos consumidores se considera "consciente", não age como tal. Eles garantem, no entanto, que resistem às tentações do consumo.
O debate promoveu, ainda, reflexões à espera de respostas, como as propostas por Marcos Cohen: “É econômica e socialmente viável reduzir o consumo mundial?” ou “qual o papel das empresas em um mundo onde a redução do consumo parece vital, porém improvável, pois irá reduzir, também, sua lucratividade?”.
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