A XVI Semana do Meio Ambiente, realizada desde 1995 para reunir a comunidade PUC em torno de debates e oficinas sustentáveis, teve início nesta segunda-feira com a promessa “de não ser apenas uma plataforma”. Ela representaria a passagem da teoria para a execução. Segundo Felipe Guanaes, professor do Departamento de Geografia e diretor do Nima, ações como a “Carona Solidária”, que permite uma tarifação diferenciada no estacionamento de acordo com o número de pessoas em cada carro; e a “Campanha do Papel”, que objetiva reciclar as folhas depositadas nas caixas de papelão espalhadas pelo campus, são provas dessa transição. Somam-se a tais iniciativas projetos como o mapa virtual da universidade.
- É o que temos de mais interessante em desenvolvimento - conta Felipe - Com a ajuda da Vice-reitoria Acadêmica, mapeamos grupos de alunos vizinhos. Assim, eles podem organizar melhor um roteiro de carona solidária.
Projetos referentes a energia eólica, energia solar e captação da água da chuva também compõem o pacote de novidades comprometidas com a sustentabilidade. Outro destaque é a reciclagem de folhas, com base no levantamento das árvores do campus. Servirão à compostagem, processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada e estrume, em materiais orgânicos para a agricultura.
O desenvolvimento dos novos projetos ambientais encara, no entanto, o desafio da integração de diversas áreas do conhecimento. Para o professor do Departamento de Geografia Fernando Walcacer, vice-diretor do Nima, biólogos, engenheiros, sociólogos, entre outras profissionais, deveriam “trocar experiências e tentar um acerto de dialetos”:
- Universidade não deve ser uma torre de marfim, com cada professor no seu laboratório e com seu conhecimento específico. Deve haver a interação desses grupos, para que a experiência seja levada à sociedade.
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