Com o objetivo de prevenir um possível surto da gripe H1N1 na universidade, a PUC-Rio organizou um posto de vacinação que atenderá alunos, professores e funcionários. Jovens entre 20 e 29 anos e idosos podem ser vacinados das 9h às 16h, nos Pilotis da ala Frings. Iniciada nesta segunda-feira, a campanha estende-se até a próxima sexta. Só no primeiro dia, 460 pessoas foram vacinadas.
A iniciativa é uma parceria entre a universidade - que fornece a mão-de-obra - e o centro de saúde Píndaro Rodrigues, na Gávea - que fornece as vacinas para o combate ao vírus. A doença matou, no Brasil, 2015 pessoas em 2009 e fez mais 36 vítimas nesse ano.
A campanha oficial de vacinação vem registrando, no Rio, uma procura abaixo do esperado. Segundo o responsável pelo centro de saúde ocupacional, Álvaro Rodrigues, há um receio infundado na população:
- Muita gente ainda está com medo, mas as reações são mínimas - tranquiliza o médico. Ele aponta só duas contra-indicações: alergia a ovo e estado febril. Neste caso, deve-se esperar o sintoma passar para receber a vacina.
O médico prevê que o posto no campus aumentará a adesão à campanha:
- Mesmo o posto da Gávea sendo próximo ao terminal rodoviário da PUC, os alunos não vão tomar a vacina. Aqui dentro a adesão aumentará. Assim podemos prevenir um novo surto.
A funcionária Silvia Murtinho diz que o estande "facilitou a vida". Bruno Lopes, do 9° período de Geografia, aproveitou o intervalo das aulas para se imunizar. Ele admite que a conveniência foi decisiva:
- Se eu precisasse sair (do campus), não teria tomado a vacina.
Bruno e Silvia juntam-se a um total de 623.700 pessoas imunizadas na cidade do Rio de Janeiro. A vacina não evita a doença, mas torna os sintomas mais brandos e a chance de complicação, menor.
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