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Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2024


Campus

Visitantes aprovam 'PUC por um dia'

Luísa Sandes e Camila Grinsztejn - Do Portal

16/04/2010

 Fotos: Camila Grinsztejn

Dalmo José Gonçalves, de 12 anos, sonha em cursar engenharia química. Ele aproveitou que a mãe, Aparecida do Carmo, professora de geografia do Colégio Estadual Professor Aurélio Duarte, acompanhou os seus alunos em uma visita ao PUC por um dia para conhecer o laboratório do curso que pretende fazer. A escola, localizada na pequena cidade do Carmo, região serrana do Rio, trouxe 40 estudantes do terceiro ano do ensino médio para conhecer a universidade.

– Meus alunos precisam ter noção de que a competição é forte. Eles precisam ser muito bons no que fazem. A quantidade de pessoas hoje na PUC vai fazer com que eles percebam a concorrência que vão enfrentar. Inclusive meu filho, quero que ele se intere do ambiente universitário – contou a professora Aparecida.

Para Tairane Machado, uma das estudantes, o PUC por um dia é uma oportunidade de abrir os horizontes, pois assistir às palestras pode fazê-la mudar de ideia em relação ao curso que vai escolher.

– Antes queria fazer arquitetura, mas depois de hoje, penso também em pedagogia e engenharia civil – disse.

 Apesar da grande quantidade de alunos que vieram por causa da iniciativa das escolas, Mariana Marques decidiu sozinha participar do PUC por um dia. Não tão sozinha assim: sua mãe, Ana Beatriz Marques, esteve com ela para conhecer a universidade e dar apoio. Entretanto, Ana Beatriz tenta não interferir na decisão da escolha profissional da filha. Elas saíram de casa, em Nova Iguaçu, às 5h para chegar à PUC às 8h da manhã.

Um casal de namorados, Anays Oliveira e Victor Júlio Menezes, estava entre os muitos alunos do ensino médio que vieram conhecer o campus da universidade hoje. Ambos estudam no Instituto de Educação Santo Antônio e querem fazer direito. Depois de participarem da palestra oferecida pelo departamento, na qual assistiram a uma simulação de julgamento, ficaram com mais vontade ainda de seguir a carreira. Anays acredita que a profissão possibilita boa remuneração, além de ter um amplo mercado de trabalho.

Formada em administração, Carolina Torres, de 30 anos, pretende fazer faculdade de novo. Dessa vez, ela quer estudar psicologia, curso que não fez antes por influência do pai. Mesmo diante da possibilidade de se formar no que sempre quis, Carolina tem receio da dificuldade de lidar com os problemas das pessoas o tempo todo. Apesar da sensação de não pertencer ao grupo dos visitantes, a maioria mais jovem, ela espera que seus 30 anos não sejam um problema quando entrar na universidade.

– Tomara que tenham outras pessoas da minha idade aqui fazendo uma segunda formação. Fiquei animada com a palestra da coordenadora do Departamento de Psicologia, Helenice Fichman, pois ela mostrou que o curso oferece professores capacitados e uma boa estrutura – afirmou.