A exposição “Nascentes da Guanabara”, do Instituto Baía de Guanabara, foi inaugurada ontem (23/03), às 16h30, na PUC-Rio, nos pilotis da Ala Kennedy. Organizado em conjunto com o Núcleo Interdisciplinar do Meio Ambiente (Nima) da universidade, a exposição fica aberta até sexta (26/03) e mostra as diferentes origens da poluição da Baía de Guanabara.
Em parceria com iniciativas públicas e privadas como: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Marinha do Brasil, além da UFRJ, Petrobrás e Rede Globo, a exibição conta com um painel dupla face sobre a bacia hidrográfica do estado do Rio de Janeiro, enquanto outros mapas mostram de onde vem a água que bebemos.
De acordo com a coordenadora do Instituto, Dora Hees, o objetivo é ressaltar a relação entre as florestas e a água, além de alertar para as sujeiras da baía. "Nós tentamos mostrar que a Baía de Guanabara não é como uma piscina, que dá para limpar facilmente. Temos que primeiramente parar de sujá-la", afirmou Dora. A coordenadora ainda exemplificou como a poluição da baía muda com o tempo.
– Há 30 anos eram as indústrias que contaminavam. Agora, com a água chegando às favelas, o volume de esgoto aumentou, e está poluindo cada vez mais nossos rios e a nossa baía – revelou.
Segundo o professor da PUC-Rio Luiz César Monnerat Tardin, é importante alertar a população que o lixo doméstico é o principal contaminador desse ecossistema. "A partir dessa mostra podemos fazer com que a qualidade de vida das pessoas melhore", afirmou Tardin.
O Instituto Baía de Guanabara é uma associação civil sem fins lucrativos. Fundada em 30 de julho de 1933, a organização estuda soluções e problemas ambientais, com foco principal na região da Baía de Guanabara. Os estudos abrangem as cidades como Rio de Janeiro, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, dentre outras.
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