O jornalismo popular distanciou-se do sensacionalismo e adotou a irreverência como uma forma mais eficiente de chamar a atenção para problemas do cotidiano, avaliou o editor-chefe do jornal Extra, Otávio Guedes. Em palestra da Infoglobo na Mostra PUC, ele esclareceu os caminhos percorridos por este tipo de cobertura jornalística, desde o fictício justiceiro Mão Branca até o boneco João Buracão, transformado em símbolo de reivindicações populares.
O jornalista analisou o panorama histórico do "jornalismo popular". Segundo ele, o estigma e o preconceito em torno desta variação na imprensa foram causados por "notíciais" sensacionalistas e até inventadas.
Para Guedes, o compromisso com o jornalismo só surgiu quando a geração de profissionais formados pelas universidades entrou nas redações:
O jornalismo popular, hoje, tem como centro das atenções o ser humano, destacou Otávio Guedes. Segundo ele, a principal diferença entre os jornais populares e os outros é a forma de abordar assuntos como política e economia.
De acordo com Guedes, a irreverência transformou em sucesso o personagem João Buracão (criado pelo borracheiro Irandir da Rocha e transformado pelo jornal Extra num emblema do cidadão em busca de soluções para problemas do dia a dia).
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