A rotina do repórter e apresentador Edmilson Ávila começa cedo. Acorda às cinco da manhã e corre para a redação. No primeiro esforço para monitorar o trânsito e o clima no Grande Rio, dispara telefonemas: CET-Rio, institutos de meteorologia, Guarda Municipal. No Radar RJ, por ele apresentado, a apuração se transforma em dicas preciosas para melhor enfrentar o trânsito do começo de manhã. “Tudo tem que estar muito checado. É um serviço importante, cuja utilidade tende a crescer à medida que o trânsito piora”, ressaltou o jornalista no curso de telejornalismo do Globo Universidade, em parceria com a PUC-Rio.
A luta cotidiana contra o tráfego impulsionou a iniciativa jornalística. Criado para ajudar o carioca a superar os esperados congestionamentos durante o Pan, em julho de 2007, o boletim tornou-se diário e nacional. O formato é o mesmo em diversos centros urbanos, com destaque para o panorama no trânsito, a previsão do tempo e a situação nos aeroportos.
Embora já tenha se consolidado, o programa impõe uma série de desafios, contou Edmilson:
– É tudo muito rápido e dinâmico. As imagens das vias devem dar um panorama preciso do trânsito e casar com as orientações. Além disso, precisamos criar gráficos e curiosidades para prender a atenção das pessoas, já que falamos todo dia do mesmo assunto.
Segundo o apresentador, o deslizamento de terra que causou a interdição do Túnel Rebouças, em outubro de 2007, foi um marco:
– Ali percebemos que o Radar é essencial. Pois mostramos não só o problema, mas as soluções. As pessoas queriam saber que rumo tomar. Nós prestamos este serviço. Criamos um serviço útil para a cidade e isso é gratificante.
Parte do êxito deve-se à participação dos telespectadores. “As pessoas ligam, colaboram”, observou Edmilson.
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