Persistência e algum talento revelam-se mais decisivos do que contatos para a conquista do primeiro emprego. Quem garante é o jornalista Carlos Dorneles. A convite da professora Luciana Barros, de Telejornalismo, ele veio à PUC-Rio, em outubro, para orientar os estudantes sobre os atributos necessários à entrada no mercado.
– Não é imprescindível ter contatos para conseguir um emprego, ao contrário do que se pensa. A maioria dos jornalistas bem-sucedidos que conheço começou em algum lugar pequeno, se destacou e foi crescendo na profissão. É assim que se constrói uma carreira, com persistência, vontade e algum talento – resumiu Dorneles.
Com passagens pela Zero Hora e pela TV Globo, da qual foi correspondente em Londres e Nova Iorque, de 1988 a 1992, Dorneles lembrou o início da trajetória profissional:
– Quando estava no último ano da faculdade, houve uma demissão em massa na Folha da Manhã. Recebi um convite para trabalhar no jornal. Dei sorte. Mas tive de mostrar serviço. Corresponder à chance obtida.
Carlos Dorneles ficou em terceiro lugar na categoria Livro Reportagem do Prêmio Jabuti 2008, com “Bar Bodega: Um Crime de Imprensa”. Ele conta a história do crime que mobilizou a população em 1996, quando dois jovens de classe média alta foram assassinados em um bar paulistano.
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