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Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2024


Campus

Refúgios para renovar as energias universitárias

Bruna Santamarina - Do Portal

03/09/2008

 Artur Romeu

Com área de 105 mil metros quadrados, equivalente ao complexo do Maracanã e Maracanãzinho, a PUC-Rio acolhe recantos pouco conhecidos ou explorados por visitantes, funcionários e boa parte dos 16 mil estudantes. A aluna de Economia Juliana Gomes, por exemplo, renova suas energias com a vista panorâmica proporcionada pelo último andar do prédio Cardeal Leme. Conheceu o lugar "meio por acaso", quando foi estagiar no Decanato do CTC, em fevereiro.

Para chegar até o paraíso escondido, pega-se o elevador até o 11º andar e sobe-se um lance de escada. Pronto. Alguns estudantes, observa Juliana, vão até o Decanato mas não percebem a paisagem privilegiada:

– Muitos não observam a varanda. É linda.

Daquela varanda, simples mas encantadora, vê-se do prédio Kennedy, da entrada da universidade e do caminho que acompanha o Rio Rainha até o Minhocão, o Planetário, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Corcovado.

– Quem conhece acaba criando um pretexto para curtir a vista. Alguns aproveitam para tirar fotografias, outros para fazer entrevistas ou trabalhos da faculdade – conta o recepcionista Marco Antônio Soares.

Ricardo Pereira, estudante de Arquitetura, ainda não conhece a varanda do 12º andar. Seu recanto é outro. Faz da biblioteca do Solar Grandjean de Montigny, o Centro Cultural da PUC-Rio, um refúgio para ler, estudar, reencontrar a paz na correria diária.

– Percebo que pouca gente usa a biblioteca. É um lugar calmo para se estudar, tem livros raros, que complementam as pesquisas.

Seguno a blibliotecária Ana Beatriz de Assis, o espaço recebe entre 10 e 15 visitantes por dia, diferentemente da biblioteca central, que recebe em torno de 2 mil visitas diárias. Inaugurada em 2006, a biblioteca do Solar Grandjean de Montignyo está aberta para consulta nas segundas, terças e quartas-feiras, das 9h às 14h.