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PUC-Rio

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Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2024


Campus

Quando a universidade faz o papel de cupido

Maria Eduarda Parahyba - Do Portal

12/06/2008

O amor está no ar na PUC-Rio. Enquanto aproveitam recantos bucólicos para celebrar o Dia dos Namorados, casais renovam o romance com lembranças de uma cumplicidade iniciada na universidade, embalada pelo bosque, pela Vila dos Diretórios, pelos intervalos. Entre uma aula e outra, os estudantes Thais Veiga e Vítor Zurli, alunos de Comunicação Social, encontraram uma sintonia especial.

- Com a seqüência das aulas, viramos amigos. Só uns quatro meses depois começamos a ficar - conta Vitor.

A amizade surgiu há um ano e meio, na Excursampa, visita semetral de alunos de Comunicação a empresas do setor. Nada de romance no começo. O namoro só veio um mês depois. Dura exatamente 18 meses, completados dia 11 de junho. Festa antecipada.

O sucesso do namoro sugere vôos mais altos, denunciam olhares orgulhosos. Mas, por enquanto, pensam exclusivamente em curtir o dia dedicado aos apaixonados. Quanto ao casório... "Ainda somos muito novos, mas coração para isso a gente tem", derrete-se Thais.

Aníbal Ferreira Mesquita está noivo,  funcionário do Departamento de Comunicação Social, também encontrou na PUC-Rio um Cupido. Em 2005, começou a namorar Maria Cristina Ribas, professora do departamento, 23 anos depois de tê-la conhecido. Estão noivos. Planejam se casar no fim do ano. Um romance acompanhado de discrição, ressalva Aníbal:

- Nós temos o discernimento de não misturar a vida pessoal com a profissional. Ambiente de trabalho é ambiente de trabalho, sendo na PUC ou em qualquer outro lugar.

A prudência aplica-se ao casamento. Segundo ele, não foi uma decisão impulsiva:

- Consolidamos um plano para morarmos juntos. Temos que pensar no lado financeiro também.

Os  estudantes Luna Naidin e Ugo Medeiros namoram a menos tempo. Desde o fim do ano passado, oscilam entre idas e vindas. Coisas de casal. Garantem que vivem a melhor fase. Contam com alegria como o acaso - sempre ele - conspirou a favor: se Ugo, recém formado em Geografia, não tivesse mudado o rumo profissional e decidido mergulhar no jornalismo, o encontro teria sido impossível. (Ou não.) Ele cursa o primeiro período, ela o sexto. Os horários atrapalham. Mas eles dão um jeito.

Outros já começaram e terminaram relacionamentos por aqui. Mônica Ayres, 23 anos, aluna de Ciências Sociais, e João Maia, 21 anos, aluno de Cinema, namoraram no ano passado. Depois de alguns meses juntos, o romance acabou. Não a relação de afeto e amizade. Hoje se declaram "os melhores amigos".

- Não é porque o namoro não deu certo que a relação tem que acabar. Chegamos a um grau de amizade que não conseguimos ficar separados.