Cerca de 150 funcionários da PUC-Rio se reuniram, na manhã desta terça-feira, nos pilotis da ala Kennedy para discutir a troca do plano de saúde, anunciada há aproximadamente uma semana. (A partir de 16 de maio, a SulAmérica passará a atender a universidade.) Na assembleia, os membros da Associação dos Funcionários (AFPUC) reivindicaram a garantia de que os tratamentos iniciados serão cobertos pela SulAmérica, ou a volta para o plano anterior (Unimed). Pediram também o aumento da cesta básica de R$ 160 para R$ 200 e o arredondamento do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – que orienta o rejuste de salários – de 5,43% para 6%.
Jorge Menezes, um dos integrantes da comissão que representa os funcionários, afirma que "é vontade da maioria" a volta para o plano antigo:
– Gostaríamos de ter participado das decisões. Estamos preocupados com esta mudança e com os colegas que já estavam se tratando há muito tempo com o mesmo médico.
Na próxima segunda-feira, os membros da comissão irão se reunir com o vice-reitor Administrativo, Augusto Sampaio, para discutir as questões levantadas nesta terça. Para o dia seguinte, está programada nova assembleia. Uma das preocupações remete à mudança do modelo de plano de saúde para seguro. A superintendente de Recursos Humanos da PUC-Rio, Marisa Espindola, esclarece que a SulAmérica é uma seguradora que tem como carro-chefe a saúde (corresponde a 60% da receita da empresa):
– É normal a mudança gerar preocupação, ainda mais pela parceria entre a PUC e a Unimed-Rio durar há muitos anos. Estamos buscando solucionar os problemas pendentes. O Hospital São Lucas em Copacabana, por exemplo, antes contemplado pela Unimed-Rio, não tinha convênio com a SulAmérica para atendimento emergencial, mas conseguimos incluí-lo na rede credenciada.
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