Estética: encontro entre TV e cinema nas minisséries da TV Globo *

Quem veio?

Edson Pimentel, carioca, gerente de competências do Projac.

Por que veio?

Palestrar no seminário “Estética: encontro entre TV e cinema nas minisséries da TV Globo”. Falou sobre a criação do Projac (sigla de Projeto Jacarepaguá, onde fica a Central Globo de Produção), sua estrutura e seu funcionamento.

Onde foi?

Na PUC-Rio, 24 de abril.

Melhores momentos

“A televisão levou 10 anos pra sair da prancheta e chegar ao mundo dos negócios, enquanto o iPod em menos de três anos foi elaborado e vendido para mais de 30 milhões de pessoas, isso é uma loucura.”

“A tecnologia tem uma importância muito grande, mas ela não vai nunca substituir o talento.”

“A TV Globo produzia seus programas em sete estúdios espalhados pelo Rio. Dá pra imaginar a complexidade do processo de produção. Isso fez a Globo pensar, no meio dos anos 80, na necessidade de construir um centro de produções que pudesse reunir todas essas atividades de uma maneira mais lógica e organizada, tendo assim um ganho de qualidade e de produtividade.”

“Em “Paraíso tropical”, devido à complicação que é gravar em Copacabana, levamos tudo para o estúdio e fizemos a cena em cromaqui. A tecnologia tem que ser suficientemente capaz de encontrar soluções para que a gente, no Projac, conduza o telespectador a pensar que os atores estariam em Copacabana. Muita gente achou que a gente gravou lá mesmo, mas não, foi tudo feito no Projac. Até barulho de mar a gente pôs!”

“Somos um país que tem no seu horário nobre quase 100% de programação brasileira. Isso é muito importante, é um diferencial. Eu torço para que as próximas gerações dos profissionais de televisão continuem a ter essa capacidade, assim como tiveram os pioneiros, de produzir conteúdos que façam com que as pessoas vejam TV.”

“Na novela “O clone” as pessoas pensavam que havia uma ponte-aérea direta Marrocos-Brasil, que toda hora alguém ia a Marrocos... Mas tudo aquilo era cenário, feito por nós, lá no Projac.”

Uma palavrinha a mais...

– Qual a importância para você desta parceria que a Globo está fazendo com a PUC?

– Acho muito importante. A PUC é um celeiro de jovens talentosos, que passaram por um processo seletivo rigoroso para chegarem aqui, e assim também vai ser quando quiserem entrar na Globo. Por isso eu acho que a associação da TV Globo com qualquer instituição do porte da PUC é sempre um manancial muito positivo de novos talentos pra esses futuros desafios que a gente tem pela frente.

* Acompanhe a seqüência do seminário “Estética: encontro entre TV e cinema nas minisséries da TV Globo”:

1 – Luís Erlanger.
2 – Luiz Fernando Carvalho.
3 – Luiz Gleiser.
4 – Geraldo Carneiro.
5 – Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.
6 – Antônio Calmon.
7 – Daniel Filho.
8 – Guel Arraes.
9 – José Lavigne.
10 – Walcyr Carrasco.
11 – Sílvio de Abreu.
12 – Sérgio Marques.
13 – Glória Perez.
14 – Edson Pimentel.
15 – Maristela Veloso e Alexandre Ishikawa.
16 – Eduardo Figueira e Maurício Farias.
17 – José Tadeu e Celso Araújo.
18 – José Cláudio Ferreira e Keller da Veiga.
19 – Ariano Suassuna.
20 – Luiz Fernando Carvalho (e equipe).
21 – Betty Filipecki e Emília Duncan.
22 – Denise Garrido e Vavá Torres.
23 – Cláudio Sampaio e Alexandre Romano.
24 – Edna Palatinik e Cecília Castro.
25 – Roberto Barreira e Marcinho.
26 – Cadu Rodrigues.