Paula Araujo - Do Portal
01/07/2009O inverno mal chegou e os pilotis da PUC-Rio já foram tomados pelos cachecóis e echarpes. A moda da estação mais fria do ano traz sempre uma novidade. Sem dúvida, ela deixa as pessoas mais elegantes e charmosas. Segundo a professora do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio Elaine Radicetti, os acessórios são uma tendência deste ano.
Desde o início do outono, os lenços também vieram com força. Parecidos com cachecóis, eles são usados no pescoço, porém mais coloridos e leves.
A aluna do 5° período de Comunicação Social Stephanie Buckley não sai de casa sem o seu "adereço".
- O inverno mal chegou, mas já está muito frio e só o casaco não dá conta. Além disso, fica muito bonito e charmoso. Tenho de várias cores e modelos em casa – afirma.
De acordo com a professora Elaine, no Rio de Janeiro, onde não era uma peça comum, o cachecol aparece com frequência devido ao frio que vem fazendo. No entanto, os cariocas usaram a imaginação e o transformaram em um acessório especial.
- No Rio, ele serve mais como uma peça adicional. Por isso, vemos tantos modelos e cores diferentes. A inovação nos materiais vai de lãs a rendas do Nordeste - ressalta.
A loja Pilotis, no Edifício Cardeal Leme, confirma a tese de que a moda está sempre a serviço da imaginação.
- As pessoas compram os cachecóis não só para colocar no pescoço, mas também na cintura e algumas usam até como canga – surpreende-se a vendedora Maria Isabel.
A chegada antecipada do frio também colaborou para o comércio informal na Universidade. A empresária Dália Franco aproveitou a ocasião para vender casacos e cachecóis na Associação dos Funcionários, a AFPUC. Segundo ela, a iniciativa deu certo.
- O frio veio com ainda mais força esse ano. Isto foi bom para nós. Vendemos quase todas as echarpes e lenços.
Elaine lembra, ainda, que a chegada da estação contribui até para quem trabalha em setores bastante específicos, não tão procurados rotineiramente.
- Todos buscam roupas com maior qualidade de cortes, em outras palavras, os de alfaiataria. Por isso, as grandes marcas exigem, nessa época, profissionais como os alfaiates.