Com o aumento das relações entre os governos neste início de século, muito se tem discutido a globalização e suas implicações. Para discutir o assunto, o Departamento de Relações Internacionais da PUC-Rio trouxe à Universidade, na última quarta-feira, 10, o professor Andrew Hurrell da Universidade de Oxford.
Na conferência Provincializing Westphalia: the Study of Global International Society in the 21st Century, Hurrell falou sobre a importância do estudo da sociedade atual e das relações que se estabelecem entre os países. O professor deu ênfase à globalização e afirmou que esse é um tema que merece atenção.
- A ordem global afeta diretamente a vida dos homens. A cada vez que a globalização ocorre, as mudanças que acontecem no mundo acabam afetando a vida de todos.
De acordo com Hurrell, as universidades têm papel importante no desenvolvimento do assunto.
- O estudo acadêmico sobre a relação internacional ajuda a entender o que significa essa globalização. Além disso, pesquisadores não devem seguir uma agenda de encontros, e sim estudar temas atemporais que complementam a discussão e que realmente interessam.
Referindo-se ao Brasil, ele criticou o fato das pesquisas no campo das Relações Internacionais estarem sempre ligadas à diplomacia.
Segundo a professora de Pós-graduação do Departamento de Relações Internacionais Letícia Pinheiro, encontros com professores de universidades estrangeiras são fundamentais para os alunos.
- O que pretendemos é uma troca de experiências. Trazemos acadêmicos que tenham trabalhos interessantes para discutir com os estudantes assuntos relacionados ao curso e que estão na ordem do dia.
Andrew Hurrell é Montague Burton Professor of International Relations na Universidade de Oxford. Ele é especialista em Brasil, e já escreveu diversas obras sobre a política latino-americana.
Liderança e influência digital de Papa Francisco ampliam número de fiéis
Ida de Obama a Cuba e Argentina indica guinada dos EUA
Nick Davies: "Hoje escolhemos o assunto que vai vender e que é mais barato de cobrir"
"Benefícios da redução do protecionismo argentino na economia brasileira não virão no curto prazo"
"De longe, compreendi a magnitude dos fatos"
Combate ao terror exige coalizão contra EI e políticas integradoras