O ex-voluntário do Núcleo de Estudo e Ação sobre o Menor (NEAM) da PUC-Rio Marcelo Saddi, de 81 anos, morreu ontem, depois de ter sido atropelado por um ônibus da linha 435 (Gávea – Grajaú). O acidente ocorreu na Avenida Padre Leonel Franca, em frente à universidade. O velório está sendo realizado na capela 2 do São João Batista, em Botafogo, e o enterro será às 13h de amanhã.

O atropelamento comoveu alunos, professores e funcionários que passavam pelo local. Marina Moreira, fundadora e diretora do NEAM, conta que foi avisada por alunos:

– Marcelo era o vovô do NEAM. Este é um acidente muito triste. Era uma pessoa muito boa, gostava muito do trabalho voluntário que fazia e era muito útil. Ele era pau para toda obra, fazia todo tipo de trabalho dentro do Núcleo.

Morador da Gávea, Saddi tinha ido comprar biscoitos na porta da universidade. Ao atravessar a rua, tropeçou e caiu sob o ônibus em movimento. Segundo testemunhas, a roda traseira passou por cima dele. O motorista parou o veículo ao ser avisado por seguranças da PUC-Rio. A ambulância chegou 25 minutos depois, mas o ex-voluntário do NEAM já estava morto.

Saddi era voluntário do NEAM há cerca de onze anos, após uma carreira como empresário da indústria de confecção. Deixa três filhas, uma das quais aluna do departamento de Arte e Design da PUC-Rio, e quatro netos. Maria Luiza, sua esposa, 75 anos, foi professora da PUC-Rio no antigo Departamento de Educação Artística.

- Trabalhar no NEAM era muito importante para ele.