Quando o assunto é política externa, o Brasil aposta na diversificação de parceiros. A cooperação internacional é importante para o desenvolvimento dos países. Esse foi um dos temas tratados durante o seminário Atores e Agendas da Política Externa Brasileira: Renovação ou Reconfiguração?, promovido pelo Instituto de Relações Internacionais, no Auditório Padre Anchieta, na quinta-feira, 13. A primeira mesa contou com os professores Letícia Pinheiro, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Luis Fernandes, o presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Buss, e a cientista política Maria Regina de Lima.
- A saúde foi uma das primeiras áreas de cooperação internacional. O objetivo era controlar epidemias como a cólera. No Brasil, o maior conflito é a defesa da propriedade intelectual, das patentes – diz Buss.
Segundo o presidente da Fundação, é preciso atenção nas intervenções específicas para doenças e programas de fortalecimento do sistema de saúde. Ele diz que hoje só se faz um ou outro e os recursos estão desarticulados. Duas soluções possíveis seriam a coordenação dos receptores e a dos doadores.
- Em um ano, 956 bilhões de dólares são usados em gastos militares. Com isso, poderíamos acabar com a fome no planeta.
Em tempos de crise econômica mundial, a relação que o Brasil mantém com diversos países pode ser benéfica. Luis Fernandes afirma que o fundamental é pensar no futuro:
- Para ser efetiva, a política externa brasileira precisa ter visão estratégica, pensar a longo prazo – avalia.
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