Recentemente um ranking feito pelo Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha, baseando no conteúdo científico de páginas publicadas na internet, a PUC-Rio ocupou o primeiro lugar entre todas as universidades privadas da América Latina. “É o resultado do entusiasmo de todos os que trabalham na PUC”, afirmou o Reitor da PUC-Rio,  Padre Jesus Hortal Sanchez S.J., durante celebração dos 68 anos da universidade. A  comemoração, guiada pelo professor Luiz César Tardin, teve lugar em frente ao Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro, no último dia 16, e contou com uma apresentação da banda da Guarda Municipal, além de um concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB).

 Os convidados puderam conferir canções como “Samba do avião” e “Aquarela do Brasil”, além do Hino Pontifício e do Hino Nacional, tocados pelos 21 músicos da banda regida pelo Maestro Joel, coincidentemente em frente ao velório do compositor Dorival Caymmi, que acontecia na Câmara dos Vereadores naquele momento.

Para o Reitor da PUC-Rio, a comemoração não tem um sentido além de mostrar uma continuidade do trabalho que vem sendo feito na universidade desde sua fundação. “Não tem uma importância especial este ano, mas isso demonstra que continuamos vivos, que continuamos crescendo, continuamos desenvolvendo-nos, e continuamos com entusiasmo”, completa Hortal.

Presente na comemoração, o professor e coordenador da pós-graduação de Comunicação Social, Miguel Pereira, revelou os próximos planos para o departamento, entre os quais a criação de um curso de doutorado, provavelmente desenvolvendo as atuais linhas de pesquisa da Pós-Graduação.“Fazemos esse ano a estrutura e apresentamos no ano que vem, para em 2010, se Deus quiser, termos o nosso doutorado funcionando”, prevê.

Concerto teve participação de pianista prodígio

No concerto, regido pelo diretor artístico e regente titular da OSB, Roberto Minczuk, a orquestra apresentou as peças Prelúdio Sinfônico, de Giacomo Puccini, Sinfonia nº6 em si menor, de Piotr Tchaikovsky, e Concerto nº 2 em dó menor, de Sergei Rachmaninov, esta com a participação do pianista chinês Peng Peng. Com apenas 16 anos e um currículo invejável – que inclui apresentações com orquestras como a Filarmônica de Nova Jersey e a Orquestra  Sinfônica da Califórnia, além de sua recente estréia como regente, à frente da  Orquestra de Câmara Juilliard Pre-College e uma apresentação no Museu do Louvre –, Peng Peng disse ao portal PUC-Rio Digital que a viagem ao Brasil está sendo uma boa experiência.

“É muito longe, mas é muito divertido, tudo é uma novidade. E as pessoas aqui são muito legais e eu gosto do calor”, contou o jovem prodígio, que disse existirem ainda muitos objetivos a serem alcançados. “Estou muito feliz do jeito que estou agora, mas definitivamente existe muito ainda para eu me aprimorar, existe um caminho longo a seguir e esse é apenas o começo”, concluiu.

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