A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável teve má repercussão mundial. Pouca interação com a sociedade civil, desilusão e fracasso são apenas alguns dos pontos apontados por jornais estrangeiros para resumir a Rio+20.
A crítica pesou nos jornais internacionais mais influentes, como o britânico The Guardian, que disse ter terminado em lamento a grande oportunidade para a sustentabilidade global, e o francês Le Figaro, que chamou o Brasil de “líder sem influência” e considerou a conferência mundial um encontro marcado pela “desilusão”.
O americano The New York Times ressaltou opiniões de peso para sustentar sua reportagem, como da organização Greenpeace, que definiu a conferência como “um fracasso de proporções épicas”. O jornal criticou também o presidente Barack Obama por não ter feito qualquer aceno para tratar o desenvolvimento sustentável, focando em projetos de menor escala.
El País, da Espanha, definiu o evento mundial como uma “decepção”, por não ter apresentado avanços nas políticas ambientais e de desenvolvimento sustentável. Disse que o documento final não servirá para que a comunidade internacional tome atitudes ante a deterioração do planeta, pois, durante o evento, os líderes não foram capazes de responder às demandas da sociedade.
O Público, de Portugal, também levantou os eventos da sociedade civil como pouco influentes nas decisões dos líderes mundiais, e o indiano Business Standard trouxe uma reportagem considerando fraco e sem sentido o documento final, “O futuro que nós queremos”, e levantando a questão: este é o futuro que queremos ou tememos? Também ressalta que, apesar de a Rio+20 ter sido um avanço em relação à Eco 92, não fez o suficiente pelo planeta. Além disso, ressalvou que a conferência não veio em boa hora, por causa da crise financeira da Europa e das eleições dos Estados Unidos.
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