Trinta curtas-metragens produzidos por alunos da PUC-Rio nos últimos cinco anos serão exibidos na Mostra PUC de Cinema – O DNA de Uma Nova Geração, com o objetivo de abrir portas para os novos cineastas. Entre os dias 23 – quarta-feira – e 30 de maio, os filmes, 15 de ficção e 15 documentários, serão exibidos no Centro Cultural da Justiça Federal. A seleção das obras foi feita pelos curadores José Mariani e Marcelo Taranto, professores de projeto de cinema do Departamento de Comunicação Social.
A ideia de levar uma mostra de cinema ao CCJF nasceu de Sergio Mota, curador de cinema e teatro do centro e também professor da PUC. Sempre atento às produções dos alunos, Sergio costuma ir às exibições dos filmes no Rio Data Centro (RDC), a cada semestre.
– Por fazer parte das duas instituições, realizei o desejo de estabelecer a parceria entre o Centro Cultural e a PUC, além de levar as produções para fora da universidade. Eu sempre tive o pé, aliás, o corpo inteiro, no cinema – conta Sergio, ressaltando que a mostra é a oportunidade para apresentar ao grande público filmes de qualidade.
Para o curador Marcelo Taranto, o evento mostra que a universidade está evoluindo na questão do ensino e da produção dos alunos.
– Isso é um reflexo positivo para alunos, professores e para a própria PUC. É o passo que demos no sentido de buscar parcerias e criar visibilidade para os filmes, que estão cada vez mais maduros não só em conteúdo como também na estética.
A ideia da mostra é que ela seja anual, até porque há novas produções a cada semestre, nas disciplinas Projeto I e Projeto II. O objetivo seria abrir espaço para o curta-metragem nos cinemas, já que não existe mais uma lei de proteção que obrigue a exibição deste tipo de obra. Este vai ser o tema abordado na mesa de encerramento, no último dia de exibição, que contará com a presença da presidente da MultiRio, Cleida Ramos; da diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago; e do diretor do grupo Severiano Ribeiro, Luiz Severiano Ribeiro ; e do professor Arturo Netto, mediador da mesa.
– A lei que beneficiava os curtas-metragens tinha muita distorção e por isso não foi para frente. O curta sempre vai ter dificuldade de encontrar espaços nobres como os cinemas. Os grandes cineastas começaram fazendo curtas, é uma fase de preparação – explica Taranto.
A entrada é franca. A mostra será dividida em quatro programas, e cada filme se repete duas vezes.
Confira a programação aqui.