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Rio de Janeiro, 27 de julho de 2024


Esporte

Jovens lotam os pilotis para ver largada da Copa

Bruno Alfano - Do Portal

11/06/2010

 Mauro Pimentel Serviu de aperitivo. Enquanto aguardam a estreia do Brasil, na terça-feira, às 15h30, contra a Coréia do Norte, jovens lotaram os pilotis da Ala Kennedy para ver o jogo de abertura de Copa, entre a anfitriã África do Sul e o México. A maioria engrossava a torcida pelos bafana-bafanas – apelido do time sul-africano, comandado pelo brasileiro Carlos Alberto Parreira – e vibrou quando o Tshabalada fez o primeiro gol do Mundial, aos 10 minutos do segundo tempo. Aos 34, Rafa Marquez decretou o empate.

As televisões espalhadas pelo campus atraíram os apaixonados por futebol, cujo apetite não discrimina jogo. Os pilotis concentraram a grante parte dos torcedores, alguns divididos entre a partida e a respectiva aposta no bolão. Mateus Martins, prevendo a lotação resolveu chegar mais cedo, mas seu esforço não deu certo:

– Achei que fosse o único esperto a chegar aqui cedo para acompanhar o jogo, mas acabei ficando aqui atrás – lamenta o estudante que pelo menos não precisou, como muitos, subir nos bancos para acompanhar o jogo.

Bernardo Esperança, do 5° período de engenharia de produção, aproveitou o intervalo entre a aula e o estágio para ver o início da Copa. "Não quero perder nenhum jogo", planeja. Mas a TV nos Pilotis do Kennedy não era o bastante para Bernardo. Decidido a não perder nenhum lance, conectou a transmissão de televisão do celular para ouvir a narração.

Outro que aproveitou o tempo do almoço para a Copa foi Rodrigo Albuquerque. O estudante de engenharia foi almoçar no Gourmet para assistir à Copa, mas não gostava do que via:

– Quando o jogo começou a melhorar, acabou o primeiro tempo. Tomara que no segundo melhore – esperava.

 Mauro Pimentel O estudante Luís Rocha também foi para o Gourmet, mas atraído pelo sossego do local, em contraste aos pilotis:

– Lá [nos pilotis] está muito cheio. Aqui dá para ver o jogo tranquilo.

Já Bernardo Lessa, de 20 anos, foi lanchar no Pires, viu o começo do jogo e acabou ficando. Mas assegurou:

– Eu ainda vou para a aula. Se acabar cedo, eu volto para o jogo.

Outros tentavam conciliar os afazeres com uma espiadinha. Enquanto tirava cópias para a pós-graduação, Adriano Lourenço acompanhava a partida.

No Kennedy, quem já estava livre pode relaxar. As cerca de 100 pessoas que acompanhavam o jogo encheram o Pilotis.