Os estandes da Mostra PUC competiram, nesta quinta-feira, com a agitação de manhã olímpica. Em frente às tevês nos Pilotis, alunos, funcionários e visitantes uniam-se em torno do esporte predileto: torcer. Como aperitivo, viram a vitória do vôlei feminino, três sets a zero sobre as chinesas. Faltavam Rodrigo Pessoa, no hipismo, Jadel Gregório, no salto triplo, e o prato principal: a seleção de futebol feminino na disputa do topo do pódio contra os Estados Unidos. No tempo normal, o zero a zero torturava a galera. “Assim não dá, a bola não entra", reclamavam. Na prorrogação, o gol adversário provocou da resignação ao escárdio: “É tudo culpa do Dunga”, gritou um mais exaltado.
- Foi triste. O esforço das meninas foi em vão. Elas jogaram bem, mas não souberam finalizar - avaliou o estudante Heitor Maia, que interrompeu a jornada pelos estandes para ver Marta, Cristiane.
Tomás Pevilevua, aluno de Direito da PUC-Rio, transfomou a derrota num duro diagnóstico do desempenho brasileiro em Pequim:
- O Brasil está horroroso na Olimpíada, precisa melhorar.
O apelo do futebol mudou o script de alguns estandes. O da TV Digital PUC transmitia o jogo ao vivo. "Não não podíamos deixar de exibir uma disputa importante como esta", justificou
Longe da confusão das televisões, Isabela Oliveira, estudante da UFRJ, Felipe Ramires, da UNIRIO, e Vanessa Dias, da Gama Filho, caminhavam com relativa tranqüilidade pelos corredores da feira.
- Como muita gente está vendo o jogo, fica mais fácil de aproveitar a mostra – disse Felipe.