Projeto Comunicar
PUC-Rio

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2024


Esporte

Torcedores projetam o desempenho dos cariocas em 2013

Caio Cidrini e Vítor Afonso - Do Portal

18/12/2012

 Arte: Carlos Serra

Em meio às tracionais retrospectivas de fim de ano e aos desejos por boas vibrações e um futuro melhor, os torcedores dos quatro grandes clubes do Rio esperam estourar champanhes em 2013. A despeito das dificuldades financeiras que dificultam até o pagamento de salários, tricolores, botafoguenses, vascaínos e rubro-negros aguardam presentes natalinos ainda incertos – como Conca, no Fluminense; Dagoberto, no Botafogo; Robinho, no Flamengo; e Datolo, no Vasco ou no Fla (veja o quadro, no fim do texto, sobre os possíveis reforços) – e miram o exemplo do Corintnhias, campeão mundial no domingo passado, para sonhar com títulos regionais, nacionais e internacionais. 

Nesta temporada de especulações e promessas, o Portal reúne previsões e desejos dos torcedores cariocas para o próximo ano. O jornalista Paulo Julio Clement, editor do Fox Sports, complementa o balanço dos torcedores sobre 2012, destaca os aspectos positivos e negativos das equipes e projeta seus desempenhos em 2013.     

Animada com o tetracampeonato do Fluminense, a tricolor Milena Lourenço, de 19 anos, espera que a equipe comandada por Abel Braga, conquiste a tão desejada Copa Libertadores. Ela concorda que o principal mérito do time foi ter mantido a base que conquistou o Estadual e o Brasileiro deste ano, formada por medalhões como Deco, Thiago Neves e Fred, eleito o melhor jogador do campeonato nacional. Mas aponta, como torcedora que se preza, a necessidade de reforços para algumas posições, de preferência mais audaciosos do que as "contratações pontuais" com que acena a diretoria.  

O estudante de Comunicação Guilherme Carrapito também está ansioso por reforços e por títulos que façam o Flamengo reencontrar a tradição de glórias. Ele espera um ano menos conturbado e com conquistas, como prometeu o novo executivo de futebol do clube, Paulo Pelaipe. A diretoria recém-eleita corre atrás de jogarores especialmente para o meio e o ataque. O sonho de consumo Renato Augusto acabou no Corinthinas. A bola da vez é Robinho, que, decidido a deixar o Milan, é cobiçado por clubes brasileiros e europeus. "Este assunto ainda não chegou à direção do Flamengo", desconversa Pelaipe.

Já o cruz-maltino Willian Michael, de 18 anos, mostra-se cético sobre a perspectiva do Vasco, às voltas com salários atrasados, saída de jogadores – como Fernando Prass e o ídolo Juninho – e processos judiciais, disputar títulos em 2013. Apesar do cenário de evasão, o novo diretor-técnico, Renê Simões, garante que o clube ora comandado por Roberto Dinamite vai equacionar as finanças e formar uma equipe competitiva. Para a posição de Juninho, o argentino Datolo, do Internacional, é um dos cotados. O suposto interesse também do Flamengo pode, no entanto, dificultar o negócio. 

Talvez o mais ansioso entre os torcedores dos quatro grandes do Rio seja o botafoguense. Reconhece que o time montado é consistente, reúne talentos individuais, um técnico de ponta – apesar de ter desagradado parte dos alvinegros em alguns jogos – e, finalmente, um atacante eficiente, o jovem Bruno Mendes, titular da Seleção Sub-20 que se prepara o Sul-Americano. Adriano Brito, de 25 anos, não é exceção. Ele avalia que o casamento entre a manutenção da base formada neste ano com a chegada de reforços como os atacantes Grafite e Dagoberto seja suficiente para que a equipe não “bata na trave” novamente em 2013.

Campeão tenta pôr as dívidas para escanteio

Apesar do patrocinador forte, do rico elenco e da histórica campanha que culminou com a conquista do quarto campeonato brasileiro, fora o título estadual e da boa trajetória na Libertadores (eliminado pelo Boca nas quartas-de-final), o Fluminense, enfrenta problemas financeiros que atravessam sucessivas administrações. O presidente Peter Simensen pediu um empréstimo bancário para pagar os salários de novembro e espera honrar o 13º salário até o fim desta semana. Além disso, metade do prêmio de R$ 9 milhões referente ao título do Brasileiro foi penhorada para o pagamento de dívidas.

No campo, o clube planeja voos ainda mais altos em 2013. A Taça Libertadores, cujo sorteio dos grupos está marcado para a próxima sexta-feira, virou questão de honra. Para Milena, só mesmo esta conquista – e, quem sabe, o Mundial de clubes – poderá superar o “maravilhoso ano de 2012”:

– Este ano entrará para a história do clube. O Campeonato Brasileiro, da forma com que foi conquistado, será inesquecível. Tínhamos a melhor defesa, o melhor ataque, a melhor campanha fora de casa e o artilheiro do campeonato – destaca a entusiasmada torcedora – A Libertadores é a nossa maior obsessão. Duvido que tenha algum tricolor de coração que não sonhe com isso, que não pense nisso constantemente.

Paulo Julio Clement concorda com Milena sobre o ano do Fluminense. Para ele, “se o futebol fosse uma escola, o clube das Laranjeiras passaria facilmente”:

– O Fluminense teve uma campanha espetacular. Entre os cariocas, foi a equipe que rendeu mais durante todo o ano. A manuentação da base de jogadores e do técnico contribuiu para o êxito – avalia.  

 Arquivo pessoal Para que o time siga a trajetória ascendente, Milena considera importante reforços como o xodó Conca, que tenta a difícil liberação do time chinês Guangzhou Evergrande para negociar a volta às Laranjeiras para disputar a Libertadores. A estudante diz que já pediu a Noel:

– Estou muito ansiosa pelo Conca. Sei que a contratação é difícil, mas é preciso acreditar. Temos um bom time, mas ele é o nosso xodó. É um jogador que eu quero no Fluminense até ele se aposentar.

Craque do Brasileirão, o atacante Fred consolida-se como “o cara” do Flu e um dos principais ídolos da história tricolor. Milena destaca outro "jogador essencial", embora menos midiático: Diego Cavalieri, eleito o melhor goleiro do Brasileirão:

– Talvez ele não seja tão destacado por ser goleiro, mas os pequenos milagres que fez em algumas partidas ajudaram e muito o Fluminense a se sagrar campeão. Há anos o time não tinha um grande goleiro, e o Cavalieri caminha para se tornar um grande ídolo.

Clement ressalta que as contratações de peso da últimas temporadas foram decisivas para a ascensão tanto nos gramados quanto na vitrine da mídia. Para o cronista, “o forte patrocinador do clube aprendeu a investir no time” e o retorno veio em títulos e visibilidade. Ele reconhece um amadurecimento dentro e fora de campo:

– O Fluminense contratava muito, mas contratava mal. Agora a diretoria sabe investir na equipe. Além disso, o elenco montado tinha peças de reposição e jogadores reservas que poderiam ser titulares em todos os outros grandes do Rio, por exemplo.

Para Milena, parte do sucesso colhido neste ano deve-se ao modelo gerencial comandado pelo executivo Rodrigo Caetano, contratado ao Vasco no início do ano. Ela espera que supostos avanços de profissionalização se transforme em mais conquistas.

Nova administração reacende no Fla a esperança de profissionalismo e conquistas

O incêndio que destruiu parte do ginásio da Gávea, em novembro, pode ser considerado um emblema do ano tortuoso do Flamengo, desde as campanhas fracas no Carioca e na Libertadores até a saída conturbada de Ronaldinho Gaúcho e a modesta 11ª colocação no Brasileiro. Para Guilherme Carrapito, além dos títulos e boas contratações, também “faltaram responsabilidade com o futebol e mais dedicação dos jogadores”:

– Os títulos são consequência de uma boa gestão do futebol e do empenho dos jogadores, o que não ocorreu. O futebol foi tratado sem a importância merecida. O torcedor sabe que eles podem jogar mais, com raça, como vimos, por exemplo, no jogo atrasado contra o Atlético-MG (2 a 1 para o time rubro-negro).

Clement compreende o desapontamento e a crítica dos flamengusitas. Para o jornalista, a atual equipe da Gávea é a pior entre os grandes do Rio. Resultado, segundo ele, de problemas administrativos e de interferências como a campanha eleitoral conturbada:

– O Flamengo teve um clima muito pesado neste ano. Uma guerra política se instalou no clube. A Patrícia (Amorim, então presidente) foi pressionada fora e dentro do clube. Isso se refletiu na produção de futebol. O Campeonato Brasileiro mostra a verdade das coisas. É longo, precisa de elenco, organização e dinheiro. Quem não tem essas coisas sofre muito, como se viu.

 Vítor Afonso A mudança de comando no clube de maior trocida do Brasil, com a vitória de Eduardo Bandeira de Mello, que toma posse no próximo dia 27, embala a expectativa de dias melhores em 2013. A começar pelos reforços:

– Os pontos positivos deste ano foram as contratações de Vagner Love, apesar de o atacante não ter mostrado tudo que pode, e do técnico Dorival, que tem um ótimo histórico na carreira – opina o torcedor – É importante que os reforços sejam de alto nível, à altura do Flamengo, que deve sempre fazer e contratar craques.

Com mais quatro ou cinco contratações de ponta, especialmente um armador, o estudante espera que o time dirigido por Dorival Jr. lute pelo título do Carioca e do Brasileiro. Ele reforça a necessida de um garçom para o meio:

– Precisamos de um meia que abasteça o ataque. Em muitos jogos, o Love tinha de voltar até a intermediária para buscar a bola. Também precisamos de um atacante que possa fazer dupla com ele – lista Carrapito, como se pedisse a Noel.

O torcedor avalia que o reencontro com a confiança e com as conquistas também passa pela profissionalização efetiva da gestão do futebol, como prometeu Bandeira de Mello, a exemplo de outros tantos dirigentes, no discurso da vitória.

Clement acredita que tais mudanças administrativas sejam consumadas a longo prazo. Para o editor e comentarista da Fox Sports, “as novidades sempre podem animar”,  mas é preciso tomar alguns cuidados:

– Não sei se o pessoal que está entrando tem um entendimento mesmo do que é o futebol. Na primeira semana, já observamos um mal-entendido sobre a permanência do Dorival Jr...

Como manda a experiência acumulada pelos mais de 25 anos no jornalismo esportico, Clement prefere esperar "um pouco mais" para construir uma avaliação mais precisa sobre os novos ares rubro-negros. Enquanto o comando recém-formado articula a transição, nomes como Robinho e Datolo ganham o varal de possíveis reforços para o ano que vem.

Outra indefinição com pinta de novela refere-se à permanência do lateral-direito Wellignton Silva, pretendido pelo Fluminense. O Flamengo tem, supostamente, a prioridade para comprá-lo ao Resende, mas o rival corre por fora. O desfecho deve ficar para o início de janeiro.

Vasco tenta equacionar as finaças para reconstruir o elenco

O Vasco teve um início de ano muito parecido com o fim de 2011. A chegada às finais de turno no Carioca e às quartas-de-final da Libertadores, com eliminação nos minutos finais para o Corinthians, que viria a vencer a competição e, no fim de semana passado, o Mundial de clubes, deixaram os vascaínos otimistas para o campeonato nacional. Até a reta final do primeiro turno, os comandados do então treinador Cristóvão Borges sinalizavam que ficariam entre os primeiros. No entanto, a saída de jogadores importantes, como Diego Souza e Rômulo, e do técnico, além de problemas financeiros, impuseram à equipe de São Januário um declínio acentuado e preocupante. Para Willian Michael, a volta por cima deve começar com a solução da crise interna, refletida, por exemplo, no atraso de salários:

– No decorrer do Brasileiro, perdemos jogadores fundamentais para o time. E os que chegaram não tinham nem a metade do futebol dos que foram vendidos. Além disso, a crise interna parece não ter fim. Além dos títulos, faltou um bom planejamento da diretoria, que deu um show de amadorismo e deixou o clube nessa situação – critica o estudante cruz-maltino.

O primeiro semestre positivo da equipe vascaína também é destacado por Paulo Julio Clement como uma inspiração para o recomeço em 2013. Ele qualifica de "razoável" o primeiro semestre do Vasco e também aponta a evasão de jogadores e o atraso de salários como principais causas da perda de rumo:

– A partir do momento em que começou a perder jogadores, o Vasco começou a cair no Brasileiro. Vários problemas foram aparecendo, como salários atrasados. Tínhamos a impressão de que, se houvesse mais rodadas, a equipe cairia ainda mais, apesar da reação no fim do campeonato.

 Vítor Afonso A passagem para 2013 é marcada por dívidas, para a diretoria, e por dúvidas, para os torcedores, que lamentam a saída de Juninho Pernambucano – mais que maestro do time, um ícone vascaíno e uma referência também fora de campo. Michael teme pelo pior em 2013:

– Se as coisas não mudarem radicalmente, o Vasco será um forte candidato ao rebaixamento. Não acredito em conquistas ou contratações de peso – resigna-se.

Visto como líder pela torcida, o ex-treinador Ricardo Gomes, afastado há mais de dois anos depois de ter sofrdo um AVC, voltará ao Vasco em 2013, mas como novo diretor de futebol. Para Michael, Ricardo fez muita falta, pela liderança:

– A figura de líder que ele exercia era fundamental, além do bom relacionamento com vários jogadores que poderiam chegar durante o ano.

De estilo semelhante,  Cristóvão Borges, o substituto de Ricardo Gomes, viveu altos e baixos no comando da equipe. Muito elogiado no ano passado, viu seu prestígio deteriorar-se diante da queda de rendimento de um time desfalcado e acabou demitido, durante o segundo turno do Brasileiro.

– O problema não era o Cristóvão. A pior coisa que poderia ter sido feita era a demissão dele – avalia Michael, como se resumisse a opinião de grande parte da torcida – Isso colaborou, e muito, para a derrocada do Vasco.

A volta de Ricardo Gomes e a chegada de Renê Simões, como novos gestores do futebol vascaíno, reacendem, ainda que timidamente, parte da esperança corroída pela perda de jogadores. Renê assegura que os distúrbios financeiros serão contornados e busca reforços no Sul. O primeiro da lista é o argentino Datolo, ex-Boca, que amarga uma temporada irregular no Internacional.

Com time consistente, Botafogo quer espantar a síndrome de "bater na trave"

Após bom desempenho no campeonato carioca, com o vice-campeonato da competição, o Botafogo deixou seus torcedores eufóricos após a contratação do holandês Seedorf. Com a chegada do meio campista, a equipe de General Severiano acreditava que esta seria a temporada onde a desejada vaga na Libertadores seria alcançada. Porém, o final do campeonato brasileiro reservou um roteiro comum para os botafoguenses nos últimos anos. Para Adriano Brito, faltou garra e estabilidade psicológica para os jogadores alcaçarem os objetivos:

– O Botafogo sempre vem bem e basta uma pequena série de derrotas para o time desandar. Esse vem sendo o grande problema do Botafogo. Precisamos de alguém que ponha ordem e pressão nos jogadores.

Para Paulo Julio Clement, a falta de jogadores de ataque influenciou a campanha do alvinegro. Para ele, a carência de jogadores de referência na frente deixou a equipe enfraquecida. Além disso, o elenco mais fraco do que o de outras equipes também comprometeu o rendimento do Botafogo:

– Você vê o Corinthians, Fluminense, Grêmio e Atlético Mineiro, que tem elencos melhores que o do Botafogo. Em mata-mata isso pode não fazer muita diferença, mas em campeonato longo faz.

Já Adriano Brito, que em 2010 lamentou ver um torcedor de sua equipe queimar a camisa do clube, acredita que é preciso um técnico que “vibre com o time” para que a vaga na Libertadores seja alcançada:

– Precisamos de um técnico que cobre determinação, como o Felipão, por exemplo. Esses técnicos que não vibram com o time não servem para o Botafogo.

 Vítor Afonso Apesar de a vaga na Libertadores não ter sido alcançada, Adriano classifica o ano alvinegro como mediano. Para ele, mesmo sem alcançar as metas desejadas e sem conseguir um equilíbrio durante o ano, a equipe conseguiu se manter bem na tabela do campeonato brasileiro. Além disso, o torcedor ressaltou as contratações de Seedorf e Bruno Mendes e a revelação do zagueiro Dória como os grandes momentos da equipe em 2012:

– A contratação do Seedorf atraiu investidores e os torcedores de volta ao clube. Além disso, despertou uma esperança por um ano diferente. Pena que só ficou na esperança.

Após ano que ficou apenas na esperança, Adriano acredita que 2013 poderá trazer glórias ao alvinegro. Para ele, a estrutura necessária já está pronta e agora o objetivo é manter o trabalho para alcançar as metas do glorioso:

– Acredito em uma vaga na Libertadores e quem sabe o título brasileiro. A base já está pronta – afirma o torcedor.

O torcedor, que não crê em contratações no próximo ano parecidas com a de Seedorf em 2012, também deu seus pitacos sobre o momento do futebol carioca. Segundo ele, apesar de estar se renovando, os times do Rio ainda estão atrás das equipes de São Paulo e do Rio Grande do Sul:

– O futebol carioca está se reestruturando, pois vem ganhando títulos importantes nos últimos anos como o brasileiro e a copa do Brasil. Mas ainda está muito atrás do futebol paulista e do gaúcho, que investem bastante na estrutura e na base dos seus times.

Por outro lado, Clement acha que esta comparação é complicada, devido aos títulos conquistados pelos cariocas nos últimos anos. Para ele, o problema do futebol do Rio ainda está na estrutura, mas isto não atrapalhou os resultados positivos em termos nacionais obtidos pelos times cariocas. Além disso, o comentarista aproveitou para criticar o campeonato carioca atual:

– O campeonato carioca, que era melhor que o de São Paulo, agora já está próximo daquele “monstrengo” do campeonato paulista. Isso interfere na arrecadação e preparação dos clubes e os prejudica – concluiu Clement.

Possíveis armas dos cariocas em 2013

Botafogo:

Ídolo da torcida alvinegra, o atacante Loco Abreu pode retornar ao Botafogo em 2013. O empréstimo do jogador para o Figueirense já foi encerrado e o contrato com o clube carioca se encerra apenas em 2014. Caso não seja emprestado para outra equipe, o jogador voltará ao clube do Rio. Único “reforço” certo é a permanência de Bruno Mendes, já que o Macaé(clube que detém os direitos federativos do jogador) assumiu a divida com o Guarani. O jovem atacante está liberado para atuar pelo Botafogo. Além de Loco Abreu e Bruno Mendes, o nome de Dagoberto surge nos bastidores.

Para reforçar a zaga, a equipe de General Severiano está próxima de fechar com o zagueiro André Bahia. As negociações com o Samsunspor (Turquia) já estão bastante avançadas.

Flamengo:

A equipe da Gávea apresentou interesse nos zagueiros Anderson Martins, do Al Jaish (Catar), e Bruno Rodrigo, do Santos. Porém, as negociações ainda não avançaram. Já o zagueiro Alex Silva, que teve passagem apagada pelo clube em 2011 e estava emprestado ao Cruzeiro, volta à equipe em 2013.

Os meio-campistas Dátolo, do Internacional, e Nilton, do Vasco, também já tiveram seus nomes especulados na Gávea, mas ainda não existem negociações. Além de Robinho, atacante do Milan, que surge como possível negociação e tem o desejo de voltar ao Brasil na próxima temporada.

 Fluminense:

O lateral Wellington Silva do Flamengo pode trocar a Gávea pelas Laranjeiras. Segundo as últimas informações, o tricolor já encaminhou proposta para comprar 36% dos direitos do jogador, que pertence ao Resende.

Rhayner, meio-campista do Náutico, já negocia com a equipe e ajusta os últimos detalhes para acertar o contrato, como exames médicos. Sonho da torcida tricolor, o argentino Darío Conca, fundamental na conquista do Brasileirão de 2010, está no topo da lista de reforços da equipe. Apesar disso, as altas cifras pedidas pelos chineses do Guangzhou Evergrande atrapalham o negócio. Cícero, outro jogador que já atuou pelo Fluminense e atualmente joga no São Paulo, foi oferecido e pode retornar às Laranjeiras. Elias, volante que foi destaque do Corinthians, em 2010, e atualmente joga pelo Sportig-POR é outro que pode surgir no atual campeão brasileiro. A imprensa portuguesa dá como certa as negociações entre o jogador e o clube. Outro jogador que negocia é Nei, lateral-direito do Internacional.

Vasco:

Como toda boa equipe começa pelo goleiro, segundo ditado comum entre os amantes do futebol, o Vasco procura um substituto para Fernando Prass, que rescindiu com o clube e vai disputar a Libertadores e a série B pelo Palmeiras. O nome que despertou maior interesse no clube carioca até o momento é o de Dida, ex-goleiro da seleção brasileira, que atualmente está na Portuguesa. Mas, o pedido salarial já afasta a equipe carioca. A alternativa é Renan, reserva do Botafogo. Com passagens pelas seleções de base e quatro anos nos profissionais, o Gigante da Colina acredita que ele está mais preparado que Alessandro, reserva de Prass nos últimos 3 anos.

Para a lateral, a equipe está próxima de fechar com João Paulo, ex- Ponte Preta. O clube também demonstrou interesse em Elsinho, do Figueirense.

Outro jogador da Ponta Preta que está na mira do cruz-maltino é Renê Júnior, meio campo titular da equipe de Campinas. Além dele, Cícero, que também é especulado nas Laranjeiras, pode ir para São Januário. O jogador foi oferecido ao clube e seu nome foi aprovado por Ricardo Gomes.

O jovem atacante Thiaguinho, 21 anos, que está no Cruzeiro, também teve seu nome especulado no Gigante da Colina. O jogador que tem contrato com a equipe mineira até 2013 tenta a rescisão para trocar a toca da raposa por São Januário.