Uma maquete nomeada de Projeto Urbano Auto Sustentável com apoio da Nanotecnologia chama a atenção entre os trablhos de laboratório da disciplina Introdução à Engenharia (LIENG) apresentados, semana passada, nos pilotis do prédio Cardeal Leme. Na prática, o nome pomposo significa que a nanotecnologia torna o cotidiano mais sustentável. Pode ser aplicada, por exemplo, na limpeza de vazamento de petróleo no oceano, como o do Golfo do México, no ano passado. Assim constatou-se na simulação feita pelos alunos.
– Isso seria possível por meio de embarcações produzidas à base de nanopartículas de metal com propriedades magnéticas. Ao navegar sob a área contaminada, o petróleo seria agregado, limpando o oceano – explica a estudante Priscilla Duarte, uma das idealizadoras da projeto.
Outra novidade desse tipo de tecnologia é o que o grupo de alunos denomina de “sistema anti-chamas”. Com a aplicação de um spray feito de nanocristais, seria possível, por exemplo, botar fogo em um pedaço de papel sem que as chamas se espalhem. O produto formaria uma espécie de “camada” de nitrogênio que, consequentemente, “eliminaria o contato” do oxigênio com a superfície do objeto.
Os integrantes do projeto ainda sugeriram uma tinta que transformaria o asfalto em gerador de energia elétrica; e telhados que se limpam sozinhos.
– Essas inovações só não estão sendo aplicadas no cotidiano porque ainda falta aperfeiçoamento. Muitas delas estão em fase pesquisa. Também é difícil aplicá-las porque essas coisas não são baratas de se produzir – afirma Yan Gonçalves, outro participante do projeto.
A exposição também reuniu, entre outros projetos, simulações de extração de petróleo e de uma refinaria verde, com formas alternativas de produção.
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