Em seu relatório anual chamado 2010 State of the Enterprise Security (Estado da Segurança das Empresas, 2010), a Symantec, companhia especialista em segurança na internet indicou que 75% das empresas no mundo todo sofreram algum tipo de ciberataque em 2009.
A empresa pesquisou 2,1 mil empresas em 27 países durante o mês de janeiro, entre elas 73 do Brasil. O relatório indicou que 42% das organizações consideram que os ataques virtuais são a principal ameça que enfrentam atualmente.
Segundo Fernando Hammerli, membro do grupo de suporte de rede do Rio Data Centro, o núcleo de informática da PUC-Rio, “segurança é dinheiro”. Para ele, as empresas devem hoje investir no melhor possível, além de manter a rede sempre atualizada, obter ferramentas de detecção e atentar paras as novas descobertas de vírus e invasões.
Hammerli informou que já houve ataques aos computadores da universidade entre 2000 e 2004. As invasões representaram um tipo de “defacement”, termo de origem inglesa para o ato de modificar ou danificar a superfície ou aparência de algum objeto, no caso, o site. Os hackers alteraram a logo e algumas informações do site da PUC.
– Esse tipo de ação não visa ao roubo de informações nem traz prejuízos econômicos para a faculdade, mas sim de imagem. Quem o fez, quis apenas aparecer.
Segundo ele, hoje em dia as invasões são bem mais raras. Anteriormente as pessoas não tinham o costume de manter as máquinas atualizadas e isso deixava o sistema vulnerável.
No ano passado, outra instituição que sofreu um sério ciberataque foi o Ministério da Defesa (MD) do Brasil. Devido ao ataque, o Ministério foi obrigado a retirar sua página do ar por duas horas. Segundo informou a Agência Brasil, o sistema de segurança do MD já havia sido burlado pelo menos quatro vezes.
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