Nos últimos anos, a palavra terror deixou defazer parte apenas do imaginário popular e dasobras de ficção e passou a integrar, diariamente, as capas e vinhetas dos jornais mundiais. A atual onda aterrorizante que toma conta das pessoas foi impulsionada pelo grupo fundamentalista Estado Islâmico (ISIS) e sua “propaganda do medo”. Com vídeos feitos sob medida para motivar e atrair jovens do mundo todo, os extremistas utilizam-se das redes sociais e da mais moderna tecnologia para divulgar as atrocidades e promover a própria causa.
No Brasil, esse sentimento foi instaurado ainda na década de 1990. Os emblemáticos casos do Vampiro de Niterói, no Rio de Janeiro, e do Maníaco do Parque, na cidade de São Paulo, estamparam nos noticiários a faceta mais perversa e os limites mais cruéis do ser humano. Essas histórias trouxeram à tona a palavra serial killer que, antes, só era vista em produções hollywoodianas.
Situações de vulnerabilidade perante o terror podem desencadear fobias e transtornos do pânico. Estar diante do Maníaco do Parque, por exemplo, pode ativar em nós três reações: enfrentamento, paralisia ou fuga. Isso acontece porque quando estamos diante de uma sensação de perigo iminente, nosso corpo busca um mecanismo de sobrevivência.
Indo de encontro à obscuridade presente no significado do termo, o terror virou negócio. O capitalismo viu no gênero uma oportunidade de faturar, seja por meio de festas como Halloween ou pelo cinema, música, literatura e, até mesmo, contos infantis.
Revista Eclética nº 43 completa
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O Estado Islâmico e a aterrorizante propaganda do medo
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As doencas do terror: Fobias e transtorno do pânico
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Você não vai querer fazer parte desta historia!
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Historias de terror para as crianças brasileiras