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Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2024


Revista Eclética nº 43 completa

- Da sala de aula


 

os últimos anos, a palavra terror deixou de
fazer parte apenas do imaginário popular e das
obras de ficção e passou a integrar, diariamente,
as capas e vinhetas dos jornais mundiais. A atual
onda aterrorizante que toma conta das pessoas foi
impulsionada pelo grupo fundamentalista Estado
Islâmico (ISIS) e sua “propaganda do medo”. Com
vídeos feitos sob medida para motivar e atrair jovens
do mundo todo, os extremistas utilizam-se das redes
sociais e da mais moderna tecnologia para divulgar
as atrocidades e promover a própria causa.
No Brasil, esse sentimento foi instaurado ainda na
década de 1990. Os emblemáticos casos do Vampiro
de Niterói, no Rio de Janeiro, e do Maníaco do
Parque, na cidade de São Paulo, estamparam nos
noticiários a faceta mais perversa e os limites mais
cruéis do ser humano. Essas histórias trouxeram à
tona a palavra serial killer que, antes, só era vista
em produções hollywoodianas.
Situações de vulnerabilidade perante o terror podem
desencadear fobias e transtornos do pânico. Estar
diante do Maníaco do Parque, por exemplo, pode
ativar em nós três reações: enfrentamento, paralisia
ou fuga. Isso acontece porque quando estamos diante
de uma sensação de perigo iminente, nosso corpo
busca um mecanismo de sobrevivência.
Indo de encontro à obscuridade presente no
significado do termo, o terror virou negócio. O
capitalismo viu no gênero uma oportunidade de
faturar, seja por meio de festas como Halloween ou
pelo cinema, música, literatura e, até mesmo,
contos infantis.

 

 Revista Eclética nº43 Nos últimos anos, a palavra terror deixou defazer parte apenas do imaginário popular e dasobras de ficção e passou a integrar, diariamente, as capas e vinhetas dos jornais mundiais. A atual onda aterrorizante que toma conta das pessoas foi impulsionada pelo grupo fundamentalista Estado Islâmico (ISIS) e sua “propaganda do medo”. Com vídeos feitos sob medida para motivar e atrair jovens do mundo todo, os extremistas utilizam-se das redes sociais e da mais moderna tecnologia para divulgar as atrocidades e promover a própria causa.

No Brasil, esse sentimento foi instaurado ainda na década de 1990. Os emblemáticos casos do Vampiro de Niterói, no Rio de Janeiro, e do Maníaco do Parque, na cidade de São Paulo, estamparam nos noticiários a faceta mais perversa e os limites mais cruéis do ser humano. Essas histórias trouxeram à tona a palavra serial killer que, antes, só era vista em produções hollywoodianas.

Situações de vulnerabilidade perante o terror podem desencadear fobias e transtornos do pânico. Estar diante do Maníaco do Parque, por exemplo, pode ativar em nós três reações: enfrentamento, paralisia ou fuga. Isso acontece porque quando estamos diante de uma sensação de perigo iminente, nosso corpo busca um mecanismo de sobrevivência.

Indo de encontro à obscuridade presente no significado do termo, o terror virou negócio. O capitalismo viu no gênero uma oportunidade de faturar, seja por meio de festas como Halloween ou pelo cinema, música, literatura e, até mesmo, contos infantis.

Revista Eclética nº 43 completa

O Estado Islâmico e a aterrorizante propaganda do medo

- Da sala de aula

O Estado Islâmico e a aterrorizante propaganda do medo


O homem e o monstro

- Da sala de aula

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As doencas do terror: Fobias e transtorno do pânico

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O terror virou negócio!

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Você não vai querer fazer parte desta historia!

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Do Pop ao Rock

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O medo na literatura

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Historias de terror para as crianças brasileiras

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