Querido leitor, chegamos, enfim, à 31ª Eclética! É com orgulho que nós, jornalistas heroicos, num brado retumbante, anunciamos a chegada desta nova edição. Que traz o brado em si, o grito, ou melhor, a voz.
A voz está presente em todo o cotidiano. Seja com o professor na sala de aula, com o vendedor, ou no telefone – o sempre chato telemarketing. Está no alto dos palanques e na multidão que protesta na praça. No escurinho do cinema, nas ondas do rádio, nos alto-falantes dos estádios ou no metrô, anunciando a próxima estação. Está aí do seu lado e, mesmo que você não perceba, está no silêncio. É só reparar os estudantes surdos, que transformam gestos em um animado bate-papo. Ou então escutar a sua própria voz, que vai lendo este texto para você.
Mas é certo que cada voz tem seu sotaque, e por isso a 31ª Eclética apresenta essas vozes sem precisar abrir a boca. Não que nos importe se seu R é paulista ou o S é carioca. Ou se canta como um digno repentista nordestino ou como um fandango típico do sul. Esta revista é para todos aqueles curiosos que querem ouvir e ser ouvidos. Ou melhor, que leiam e sejam lidos.
Então, nossos bravos esforços de pesquisar, apurar, entrevistar e escrever estão nas próximas páginas. Contados com todo o carinho para o seu proveito, leitor, que precisa se preocupar apenas em sentar-se confortavelmente na cadeira e ler. Mas ai de quem se distrair ou dormir entre um arquivo e outro! Vozes do além podem vir perturbar os seus sonhos...
- Da sala de aula
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5_-_a_voz_como_instrumento_de_trabalho.pdf
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6_-_voce_e_do_jeito_que_voce_fala.pdf
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8_-_eu_ja_ouvi_isso_em_algum_lugar.pdf
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