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Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2024


Campus

Biblioteca amplia o acervo de documentos digitais

Evandro Lima Rodrigues - Do Portal

04/05/2010

Na era do Kindle e das novas mídias a PUC-Rio estende o processo de digitalização de teses e dissertações anteriores a 2002. Cerca de 5 mil títulos se juntarão aos 6.500 já digitalizados. Segundo a bibliotecária Dolores Rodriguez, os trabalhos de Economia, Educação, Psicologia e Filosofia foram os primeiros a tornarem-se digitais. Agora é a vez das pesquisas de Engenharia Civil. A prioridade são os arquivos mais procurados pelos usuários.

– Não é possível estimar a duração exata do processo de digitalização de todos os cursos, pois alguns trabalhos, como os mimiografados, exigem um tratamento especial – explica Dolores.

O usuário do sistema tem acesso também à base de teses e dissertações eletrônicas dos Estados Unidos e do Canadá. Aproximadamente 2,7 milhões de títulos podem ser consultados por alunos, ex-alunos, professores e funcionários. Embora facilitado, o acesso aos arquivos limita-se às 24 primeiras páginas. O modelo restrito faz parte do contrato de assinatura que a PUC tem com a Proquest, o provedor da base. No entanto, o conteúdo completo pode ser adquirido:

– Quem tiver interesse deve entrar em contato diretamente com a instituição que detém os direitos autorais desse material para fornecimento do texto completo e solicitar a compra a partir de cartão de crédito – conta a bibliotecária que ressalta a importância da base para que alunos tenham conhecimento das teses e dissertações já desenvolvidas em suas áreas de interesse.

Desde 2008 a PUC e a Proquest disponibiliza também o acesso online a 1.400 títulos de jornais diários incluíndo cinco títulos brasileiros como O Globo, Folha de São Paulo e Valor Econômico. Reunidos na plataforma Library Pressdisplay, o portal conta ainda com recursos de tradução simultânea e versões em áudio da notícia.

A bibliotecária Patrícia Martins Pereira, representante da Proquest na América Latina e Caribe destaca também a contribuição ecológica da iniciativa:

– Quanto maior for o número de acessos, menos jornais impressos serão consumidos. Consequentemente, o número de árvores cortadas será menor. 

Apesar dos benefícios pedagógicos, sociais e ambientais das bases digitais, Dolores não acredita no desaparecimento do conteúdo impresso. Ela aposta numa convergência entre o novo e o tradicional:

– A biblioteca passa a ter um caráter híbrido – pondera.