A articulação entre os países mostra-se decisiva para o crescimento e a abertura de novas perspectivas no cenário mundial, alertou o espanhol Bruno Ayllón, professor do Instituto Universitário de Desenvolvimento da Universidade Complutense de Madri. Ao participar da conferência O Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento, terça-feira, 4 de agosto, na PUC-Rio, ele propôs a consolidação de uma “rede de cooperantes”.
- É importante que a cooperação entre os países não se limite a motivações regidas pelo jogo de poder. Muitas vezes, ajudas supostamente humanitárias camuflam interesses essencialmente políticos e econômicos. É o que chamamos de camuflagem solidária. - esclareceu Ayllón, na palestra organizada pela professora Letícia Pinheiro, do Departamento de Relações Internacionais - Holanda e Dinamarca, por exemplo, prestam ajudas oficiais pautadas pelo bem-estar.
O pesquisador espanhol considera um sistema avançado de cooperação essencial para converter a globalização em desenvolvimento, num ambiente menos vulnerável a crises e mais propício a transformar ganhos econômicos e tecnológicos em qualidade de vida.
- Pretendemos criar uma rede de cooperação com pessoas que estão estudando e agindo neste sentido. A PUC será essencial para promover essa conexão. - ressaltou.
Segundo Ayllón, o Brasil tem condições de assumir um peso maior no cenário internacional. Tornar-se, efetivamente, uma fonte de ajuda para o desenvolvimento, pois já destina "esforços consideráveis" para América Latina e África, por exemplo.
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