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Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2024


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Editor do RJTV: "Vida de jornalista é gincana diária"

Bárbara Chieregate - Do Portal

21/09/2015

 Paula Bastos Araripe

O jornalista Marcelo Moreira, editor-chefe do RJTV Segunda Edição, conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), comparou sua rotina a "uma gincana diária", ao participar do segundo dia da Semana de Rádio e TV, na PUC-Rio, na quinta-feira, dia 17. Em um bate-papo descontraído com alunos e professores na sala K102, Moreira falou sobre a sua trajetória no RJTV e os desafios do jornalismo de cidade e investigativo, e do desafio de elencar meia dúzia de reportagens em um universo com tantas notícias, com a tecnologia mudando a forma de fazer jornalismo.

O editor-chefe lembrou que hoje todos os espectadores também são produtores de conteúdo. “Hoje, se acontece qualquer coisa, em meia hora a imagem vai estar no nosso servidor, porque temos número no Whatsapp e as pessoas enviam”, ressalta. Com isso, a filtragem é cada vez mais necessária:

– Queremos um jornalismo de qualidade. A audiência subiria se exibíssemos só polícia, mas passamos só aquilo que consideramos relevante – completa.

Uma equipe de chefes se reveza 24 horas, de manhã, à tarde, à noite e na madrugada, e equipes de repórteres que chegam 5h, 6h, 10h, 12h, meia-noite. Um grupo de jovens apuradores fica na sala de escuta, onde vasculham tudo o que acontece na cidade. "Nunca sabemos como vai ser nosso dia, pode acontecer qualquer coisa e sempre precisamos estar lá para cobrir."

Moreira falou sobre o curso de Jornalismo Investigativo que fez na Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York, no mês de julho, apresentando os principais pontos abordados, como reportagens premiadas, casos de erros, a questão de segurança no jornalismo investigativo e a importância do jornalismo de dados. Além disso, também deu dicas de aplicativos para os profissionais, como o tumblr Minha Alerj, que acompanha os deputados estaduais do Rio, usando o serviço IFTTT, de otimização de buscas e monitoramento.

Assista aqui à íntegra da palestra.

O jornalista Marcelo Moreira, editor-chefe do RJTV Segunda Edição, conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), participou na quinta-feira, dia 17, do segundo dia de encontro da Semana de Rádio e TV, na PUC-Rio. Em um bate-papo descontraído com os alunos e professores na sala K102, Moreira falou sobre a sua trajetória no RJTV e os desafios do jornalismo de cidade e investigativo. “A grande escolha de um editor é você saber elencar, em um universo com tantas notícias, seis matérias entre todas. É uma gincana diária”, disse. Ele ainda contou sobre a rotina do telejornal diário:

– Temos uma equipe de chefes que se reveza 24h, o chefe da manhã, o da tarde, noite e madrugada, e equipes de repórteres que chegam 5h, 6h, 10h, 12h, meia-noite. Um grupo de jovens apuradores fica na sala de escuta, onde o jornalista vasculha tudo o que acontece na cidade. Nunca sabemos como vai ser nosso dia, pode acontecer qualquer coisa e sempre precisamos estar lá para cobrir.

Perguntado sobre as novas tecnologias que vêm mudando a forma de fazer jornalismo, o editor-chefe afirma que agora todos os espectadores também são produtores de conteúdo. “Hoje, se acontece qualquer coisa, em questão de meia hora a imagem vai estar no nosso servidor, porque temos número no Whatsapp e as pessoas enviam”, ressalta.  Com isso, a filtragem é cada vez mais necessária:

– Queremos um jornalismo de qualidade. A audiência subiria se exibíssemos só polícia, mas passamos só aquilo que consideramos relevante – completa.

Moreira falou sobre a experiência que teve em julho, quando fez um curso de Jornalismo Investigativo na Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York. Ele apresentou os principais pontos abordados no curso, como reportagens premiadas, casos de erros, a questão de segurança no jornalismo investigativo e a importância do jornalismo de dados. Além disso, também deu dicas de aplicativos para os profissionais, como o tumblr “Minha Alerj”, que acompanha os deputados estaduais do Rio, usando o serviço IFFT.

O jornalista Marcelo Moreira, editor-chefe do RJTV Segunda Edição, conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), participou na quinta-feira, dia 17, do segundo dia de encontro da Semana de Rádio e TV, na PUC-Rio. Em um bate-papo descontraído com os alunos e professores na sala K102, Moreira falou sobre a sua trajetória no RJTV e os desafios do jornalismo de cidade e investigativo. “A grande escolha de um editor é você saber elencar, em um universo com tantas notícias, seis matérias entre todas. É uma gincana diária”, disse. Ele ainda contou sobre a rotina do telejornal diário:

– Temos uma equipe de chefes que se reveza 24h, o chefe da manhã, o da tarde, noite e madrugada, e equipes de repórteres que chegam 5h, 6h, 10h, 12h, meia-noite. Um grupo de jovens apuradores fica na sala de escuta, onde o jornalista vasculha tudo o que acontece na cidade. Nunca sabemos como vai ser nosso dia, pode acontecer qualquer coisa e sempre precisamos estar lá para cobrir.

Perguntado sobre as novas tecnologias que vêm mudando a forma de fazer jornalismo, o editor-chefe afirma que agora todos os espectadores também são produtores de conteúdo. “Hoje, se acontece qualquer coisa, em questão de meia hora a imagem vai estar no nosso servidor, porque temos número no Whatsapp e as pessoas enviam”, ressalta.  Com isso, a filtragem é cada vez mais necessária:

– Queremos um jornalismo de qualidade. A audiência subiria se exibíssemos só polícia, mas passamos só aquilo que consideramos relevante – completa.

Moreira falou sobre a experiência que teve em julho, quando fez um curso de Jornalismo Investigativo na Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York. Ele apresentou os principais pontos abordados no curso, como reportagens premiadas, casos de erros, a questão de segurança no jornalismo investigativo e a importância do jornalismo de dados. Além disso, também deu dicas de aplicativos para os profissionais, como o tumblr “Minha Alerj”, que acompanha os deputados estaduais do Rio, usando o serviço IFFT.