Os ativos florestais têm conquistado espaço no mercado assemelhando-se aos investimentos tradicionais. Em palestra na Mostra PUC, na tarde desta terça-feira (12), o biólogo e engenheiro ambiental Leonel Mello, responsável pelo departamento florestal da Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio), expôs a uma plateia de jovens universitários medidas necessárias para promover o cumprimento das leis ambientais, por meio de soluções sustentáveis para preservar as florestas, e ao mesmo tempo beneficiar empresas e produtores rurais.
De acordo com Mello, “é preciso equacionar o problema ambiental de forma a atender os dois lados, preservando a floresta, mas continuando com a produtividade do país”. A partir dessa premissa, são formulados certificados comercializáveis e ações de comando e controle que consistem na fiscalização, aplicação de multas e penalidades. As principais, como o crédito de carbono florestal, as cotas de reserva ambiental e a criação de serviços para preservação das nascentes dos rios, visam combater o desmatamento, que continua ocorrendo, apesar dos diversos mecanismos de preservação:
– Mais de 400 mil hectares de florestas derrubadas por ano é um absurdo. Entendemos que a combinação dos instrumentos de comando e controle com os certificados comercializáveis de ativos florestais resolverão o problema – argumentou o biólogo.
Além disso, desde 2012 estão em atividade o Mercado de Cotas de Reserva Ambiental (CRAs) e a BVTrade, plataforma de negociação on-line que viabiliza o uso desses serviços que auxiliam proprietários de terras no cumprimento da legislação.
O representante da BVRio afirma que “os países industrializados se desenvolveram muito, mas com um alto custo ambiental, pois perderam muitos recursos naturais, florestas e biodiversidade”. Em contraponto, para o especialista, o Brasil trilha um caminho alternativo, desenvolvendo estratégias em que a preservação do meio ambiente atua como componente principal.
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