João Pedroso de Campos - Do Portal
05/12/2012Até pouco tempo, o saxofonista Ademir Leão, que encanta quem passa pelo metrô da Carioca há 29 anos, era um dos únicos artistas de rua do Rio. Entretanto, a aprovação da Lei Municipal 5.429, há seis meses, mudou o cenário da arte carioca com a ocupação das ruas da cidade por artistas brasileiros e vindos de várias partes do mundo. A lei autoriza apresentações artísticas nas áreas públicas sem necessidade de licença prévia e, além da criação de novos grupos artísticos, como o grupo Pixin Bodega, que alegra as noites de Laranjeiras ao som de chorinho, colhe resultados como o Festival de Jazz do Leblon, que reuniu artistas como Ed Motta e o Samba Jazz Trio nas ruas do bairro da Zona Sul. Todavia, ainda falta legislação para um segmento artístico do Rio que ocupa uma das faixas mais famosas da cidade: os escultores de areia da Praia de Copacabana. As esculturas, de diversos tamanhos e temas, revelam no calçadão artistas talentosos, mas carentes de reconhecimento do poder público que permita a profissionalização destes produtores de cartões-postais.
Aos 66 anos, o mineiro José Xavier Fonseca (foto) está no Rio há 49, 25 deles dedicados às esculturas de areia que encantam o mundo na Praia de Copacabana. O sonho carioca do mineiro de Nanuque, divisa entre Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, era ser artista de TV. O sucesso esperado não veio e Xavier do Aquário de Areia, como é conhecido do Leme ao Forte de Copacabana, teve de trabalhar em outras áreas. O escultor, cuja obra atual fica próxima ao Copacabana Palace, conta que esta fama veio da mais expressiva escultura que ele já produziu: um aquário de areia que durante 15 anos esteve em frente ao antigo hotel Méridien.
– Eu vim para o Rio querendo ser artista de TV. O máximo que consegui foram três pontas como figurante em filmes e comerciais. Depois disso, trabalhei como camelô, comerciante, taxista e fotógrafo. Como nunca gostei de patrão, tenho uma hora de carteira assinada, encontrei na areia meu sustento. Passei 15 anos com o aquário de areia, que ficou conhecido no mundo todo através das revistas, jornais e da TV. Não consegui ser artista de TV, mas sou o mais antigo e mais famoso escultor de areia do Rio de Janeiro. Apesar de não ser o melhor deles.
Depois de Xavier, o mais antigo escultor de Copacabana é Isaac Couto, de 40 anos, e que há 21 se dedica à areia. Morador de Nova Iguaçu, Couto é pedreiro profissional e viu nas esculturas uma válvula de escape à depressão e ao estresse que profissões como balconista de lanchonete, vendedor de feira e garçom lhe causaram. Além de terapia, esculpir foi uma opção para complementar a renda. Ele conta que sua história com a construção vem desde a infância. Aos 11 anos ele já acompanhava seu pai, também pedreiro, durante o trabalho, e construía casas de brinquedo.
– A arte veio para mim num momento de depressão e estresse. Consegui superar isso através da arte. Mas chegou a um ponto em que vi que não adiantava só ficar produzindo; devia ganhar por esse trabalho. Meu trabalho é ligado à alvenaria. Os engenheiros nos chamam de arquitetos da areia.
Ressentido, Xavier diz que só foi retirado da frente do ponto em que mais fez sucesso, o antigo Méridien, porque, de tanto admirarem suas obras, os cariocas o incentivavam a reivindicar direitos autorais junto à prefeitura. O homem que há mais de duas décadas molda as areias da praia mais famosa do mundo se emociona ao se lembrar da crise nervosa que uma retaliação da prefeitura o causou. Curiosamente, foi na gestão de Cesar Maia, com quem Xavier serviu o exército entre 1965 e 1967.
– Eu busquei a Justiça, só que um péssimo advogado, além de me tomar muito dinheiro, não conseguiu nem que eu pudesse continuar no meu ponto tradicional. A prefeitura me enlouqueceu. Em 2003, ela passou por cima da minha escultura e encerrou os 15 anos de sucesso naquele ponto. Eu fiquei cinco anos muito mal, sem condições de trabalhar. Tinha crises de tremedeira por causa disso. Eu era muito importante ali, era o responsável por um dos mais conhecidos cartões-postais de Copacabana e do Rio de Janeiro. Agora, eu só saio deste ponto quando parar de esculpir.
Foi na época do quartel que o então pracinha da Marinha começou a esculpir. Nostálgico, Xavier lembra que era um exímio nadador e que, depois dos banhos de mar, gostava de desenhar na areia. Depois da baixa militar, ele buscou sofisticar sua arte começando a talhar anatomias. As principais eram sereias.
– Quando eu saía da água, ficava desenhando na areia. Era algo bem primitivo. Depois de alguns anos, larguei a vida militar e comecei a fazer as esculturas na beirada do calçadão. Eu fazia uma peça e ia embora, deixava ali. Um dia, em frente ao Copacabana Palace, fiz uma sereia. Foi quando um homem, que dizia ser artista, me incentivou a continuar com as obras, disse que eu era bom. Aí eu percebi que isso dava dinheiro e desde então nunca mais parei.
A menina dos olhos de Xavier – e dos turistas, segundo ele – é a montagem que põe o Cristo Redentor sobre o Pão de Açúcar (foto). A principal temática do artista é o Rio de Janeiro, mas ele revela ter algumas encomendas de outros temas para exposições em outros lugares.
– O Cristo e o Pão de Açúcar estão aí há sete anos e ficarão aí enquanto eu estiver trabalhando. Isso eu não mudo nunca. Eles são a atração especial, são o cartão-postal, todos querem fotografar os dois. Seria besteira minha mudar o que todos gostam, mas o resto eu costumo mudar com frequência. Aquela sereia ali não tem nem um mês – aponta.
Xavier tem três ajudantes, que também fazem as vezes de vigias das esculturas, e um sócio, que expõe ali perto. Diz que uma escultura grande lhe custa R$ 2 mil. Diz que faz R$ 50, R$ 60 num dia normal, e que chega a ganhar R$ 500 por dia no Natal e no Ano Novo:
– É a melhor época, apesar do movimento que deixa a Atlântica um caos e que, por incrível que pareça, faz com que as pessoas não reparem na escultura. Tenho que cercar com corda, senão quebram o meu trabalho. Várias vezes quebraram a minha obra. Nem me lembro de quantas vezes eu cheguei aqui e não tinha nem sequer uma letra esculpida.
Ele usa nas esculturas um produto químico que permite que uma peça grande fique pronta num período de 15 a 20 dias. Atualmente, ele faz os detalhes com pedaços milimétricos de alumínio, e se arrepia ao se lembrar de uma pequena ferramenta de madeira que, segundo ele, fazia o trabalho sozinha.
– Era uma pequena tábua de estimação. Ela era mágica, que fazia o trabalho todo sozinha. Mas eu a perdi, e agora uso ferramentas normais, como os filetes de alumínio.
Já Isaac prefere não dizer quanto ganha por dia, mas diz que tem um gasto diário de R$ 40 como escultor em Copacabana. Principalmente no inverno, quando o fluxo de turistas na praia diminui muito, se sente seduzido a migrar para a alvenaria, em que a diária de um pedreiro chega a R$ 120. Isaac lamenta não ter se dedicado mais aos estudos. Ele parou de estudar na quarta série do Ensino Fundamental.
– Acho que a crise está afetando tanto o Brasil quanto outros países. Mas dezembro é dezembro. O fluxo e os lucros aumentarão. Não ganhamos o suficiente para compensar o trabalho. Se fosse vincular a despesa ao lucro, não estaríamos ganhando nada imediatamente. Estaríamos trocando figurinhas. Mas a nossa opção foi plantar agora para colher mais adiante, no fim do ano e no carnaval. Como isso aqui é uma arte passageira, a gente se dedica por amor, é uma satisfação. É sacrificante? É. Mas alguém tem que fazer. É como diz o ditado: alguém tem que lavar a roupa suja.
Isaac conta que, durante o tempo em que se dedica à escultura especial de fim de ano, troca o conforto de casa pelo banco de sua Kombi. A atitude resguarda a obra de vandalismo e demonstra que o artista se preocupa com seu trabalho. Nesta escultura (foto), que concentrará referências ao Papai Noel e ao nascimento de Cristo, o artista calcula gastar R$ 2 mil. As principais despesas serão com a inclusão de iluminação e de uma bomba hidráulica, que possibilitará um rio corrente.
– Ficar aqui é importante porque, mesmo que eu ponha uma pessoa para tomar conta, não é a mesma coisa de o artista ficar aqui. A gente conhece a dificuldade do trabalho, o tempo que leva, o tanto de material que é usado, então valoriza mais em termos de preservação do trabalho. Antes eu ficava acampado, mas tive muitos problemas por causa disso, por isso hoje durmo na Kombi. A gestão do prefeito Cesar Maia mexeu muito com a gente. Fiquei afastado por quatro anos por causa disso.
Os muitos detalhes são, segundo Isaac, uma dificuldade para se esculpir em areia. O pedreiro conta que sua especialidade, no início da carreira de escultor, eram as anatomias: Sereias, dragões, crocodilos e tartarugas. Mas a ligação com a construção civil falou mais alto: “Já tinha a arquitetura na cabeça, mas não tinha ideia de como colocá-la na areia”.
Ele aponta que a concentração em cada etapa de fixação é essencial para a continuidade do trabalho, que pode levar de 15 dias a um mês e deve ser baseado em cálculos de grau de abertura e de massa de areia.
– Eu impermeabilizo com o 1 litro de fixador dissolvido em 4 litros de água. Isso cria uma película, uma pele. Não é um material tóxico. Trabalho há 21 anos nisso e tenho a saúde perfeita, e afirmo que este material não polui a areia, porque é feito à base de areia e se decompõe com o tempo, à medida que chove.
Irreverente e brincalhão, Xavier do Aquário de Areia narra seu passado com emoção porque sabe que o fim das atividades em Copacabana se aproxima: “Sou um escultor praticamente aposentado”. Para não tirar as esculturas de uma vez da sua rotina, fez uma sociedade com o também escultor Carlos Ferreira. Os dois dividem os custos e o trabalho ao sol, sempre amparados por fiéis escudeiros, cuja principal atribuição é ficar de guarda durante a madrugada e evitar possíveis ataques de vândalos.
O paulista Éder Souza, de 24 anos, é um destes guardiões da arte na areia. Chegou ao Rio no último sábado, 1 de dezembro, e já faz parte da equipe de Xavier. Ele trabalhava como vidraceiro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e viu na praia mais famosa do mundo a oportunidade de iniciar uma nova vida na cidade em que sonha construir sua vida. O ex-vidraceiro afirma que o esforço compensa, porque trabalhar na praia é uma terapia.
– Eu vim para o Rio em busca de algo melhor, o jeito das pessoas daqui também me atraiu muito. Em apenas três dias já conheci muita gente e aprendi esse trabalho com as esculturas do Xavier. Eu aplico o fixador e a água à areia, ajudo nos detalhes e fico de guarda à noite. Dinheiro não é tudo, mas ganhava menos na vidraçaria. A minha vida é ficar na praia, fazer amizade com pessoas diferentes, morar no Rio.
Escultores reclamam reconhecimento do poder público
Se as dificuldades com os detalhes são contornados à base da habilidade com as ferramentas, frente ao principal obstáculo – o reconhecimento do poder público e dos turistas – o escultor se sente impotente. Conseguir um ponto fixo é o primeiro desafio que se impõe a quem quer viver das esculturas de areia. Para aplacar estas dificuldades, Couto prega mobilização da classe dos escultores de areia que, segundo ele, é um tanto quanto desunida. Assim como Xavier, ele se associou a um colega.
– Isso é muito melhor do que ficarmos afastados. Estamos procurando juntar quem quer mostrar uma arte bonita e diferenciada na orla. Temos o propósito de criar uma associação baseada na união de artistas de verdade, e não de pessoas que querem fazer da praia um ponto de venda, um local comercial. Ganhamos dinheiro sim, mas não cobramos, não é um comércio; pedimos uma colaboração. Alguns se acham melhores que os outros e reivindicam espaços fixos. Eu conquistei um lugar fixo sem passar por cima de ninguém.
Quanto aos turistas, Isaac (foto) lamenta que a atitude dependa de uma iniciativa do poder público, como a criação de uma tenda com a exposição dos portfólios deles, que chame a atenção de quem passa pelo calçadão. Entretanto, o escultor mais engajado de Copacabana não vê interesse: “Já procuramos a prefeitura no governo do Cesar Maia e no início do governo do Eduardo Paes”. Enquanto uma solução não vem, ele prefere “plantar agora para colher à frente”.
– Antes eu ficava muito irritado, e ainda fico, com os turistas que fotografavam e não colaboravam. Mas percebi que temos que ceder para ganhar lá na frente. Os turistas chegam tirando fotos, não cumprimentam a gente, não querem saber se a gente tem alguma ajuda. A maioria faz isso, 70% passam batido. Se ganhássemos R$ 1 de metade deles, seria uma valorização que merecemos pelo nosso trabalho. E se a Praia de Copacabana não tiver uma só escultura, vai desagradar aos turistas. O nosso trabalho é profissional, reconhecido na sociedade e direcionado ao turismo. Só falta reconhecimento do governo. Os gringos ficam perplexos com o nosso trabalho.
Misterioso e folclórico, o Homem Areia (foto), como se autodenomina o escultor gaúcho que não divulga nome nem idade, replicou na praia de Copacabana os Arcos da Lapa, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e uma comunidade carioca. Atualmente, o ponto de exposição é em frente ao hotel Othon, cenário tipicamente carioca, oposto e comum aos dos últimos dois anos, quando ele expôs na fria Praça Vermelha, na Rússia, e nas praias mexicanas.
O Homem Areia, assim como Isaac, também se opõe à banca de comércio disfarçada de exposição artística promovida por alguns escultores no calçadão de Copacabana. Admirador da natureza, ele propõe uma econômica e ecológica maneira de se fixarem as esculturas.
– Eu não gosto de aparecer e fazer graça igual ao Xavier. Deixa ele aparecer e fazer o show dele. Acima de tudo, sou um artista, e a arte vem da alma. Eu deixo as pessoas bem à vontade, se quiserem dar dinheiro ou não. A minha inspiração vem do vento, do sol e da natureza. Minha técnica de elaboração das esculturas é à base de água com açúcar. Para cada escultura se gastam 15 quilos de açúcar. Meus temas principais são coisas ligadas ao cotidiano do Rio. Não posso fazer um castelo porque não tem nada a ver.
Crônicas do calçadão pelos escultores de areia
Em 25 anos de calçadão, é impossível que faltem boas histórias ao mais antigo escultor das areias de Copacabana. José Xavier Fonseca destaca que sua obra conseguiu até mesmo conjugar sotaques diferentes e uni-los num casamento.
– Uma vez, dois gringos com esposas brasileiras vieram ao meu aquário de areia, que era conhecido no mundo inteiro. Um dos casais me contou que se conheceu nos Estados Unidos por causa de uma foto em comum que eles tinham do meu aquário. Eles se casaram e formaram a família deles. Tudo graças a uma foto da minha escultura que os dois tinham. A foto foi o início da química entre os dois. Eu acho bonito isso, acho maravilhoso o casal me dizer que se conheceu através do meu aquário de areia.
A trajetória de Isaac no calçadão mais famoso do mundo também rendeu boas histórias. As mais memoráveis delas envolvem os estrangeiros:
– Uma vez, de madrugada, eu estava deitado sob o guarda sol, dormindo, enquanto uns cinco turistas estrangeiros bêbados sentaram sobre a minha baleia, imitando caubóis. Quando eu vi, levantei e peguei a pá. Os cinco saíram correndo. A outra é que eu tinha feito uma homenagem ao dia das mães, com um bebezinho no colo de uma mulher. Uma senhora holandesa se empolgou, foi sentar sobre a escultura e caiu para trás. O mais engraçado foi que, quando eu fui falar com ela, a gringa levantou rápido e jurou que não havia sido ela quem quebrou a escultura.
Eventos esportivos são esperança de reconhecimento
O Brasil recebe, em média, 6 milhões de turistas ao ano, número que pode até dobrar, segundo projeção do Ministério do Turismo, à época dos eventos como a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Sempre populares entre brasileiros e estrangeiros, os escultores de Copacabana esperam que a prefeitura, intencionada a otimizar a imagem do Rio de Janeiro internacionalmente, os chame para conversas que ponderem uma maior organização da classe.
Quanto às oportunidades que eventos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas proporcionarão aos artistas de rua cariocas, Xavier se diz otimista, mas faz questão de salientar: “não vivo de gringos”.
– Será um grande sucesso, principalmente financeiro. Mas eu não espero pelos estrangeiros. Ao contrário do que se pode pensar, eu não vivo dos gringos, eu vivo de brasileiros, toda a vida eu falo isso. Os estrangeiros me dão apenas moedinhas, o maior valor que me deram foram US$ 20 e R$ 3. Foi um espanhol que ficou uma semana fotografando minha obra. As pessoas do interior do Brasil gostam muito do meu trabalho, quando veem chegam a me dar de 20 a 50 reais de uma só vez. Quem gosta de arte são os brasileiros.
Sobre a perspectiva quanto aos eventos esportivos que movimentarão a cidade nos próximos seis anos, Isaac Couto mantém o discurso otimista quanto a um reconhecimento do poder público que possa fazer do conjunto de escultores de Copacabana uma cooperativa organizada, que trabalhe com liberdade e também desfrute de um legado destes eventos.
– A esperança é a última que morre. Estou com 40 anos, e na minha vida eu sempre tive esperança. Acredito que a prefeitura ainda vai nos procurar, por causa da Copa e dos outros eventos, para nos dar uma valorização maior e completa, que nos possibilite fazer nosso trabalho com mais liberdade. Também queremos um legado da Copa. Estamos aqui para somar. Queremos apenas mostrar a nossa arte, sobreviver dela e criar a nossa família com ela. Ambos têm a ganhar: a prefeitura e os artistas. Há muitas coisas que denigrem a imagem da prefeitura, do estado e do turismo, mas nosso trabalho não é uma delas.
Apesar da carga de otimismo no discurso de Isaac, o coordenador de cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro, Antônio Carlos Procópio, faz prognósticos desanimadores aos escultores de areia de Copacabana e que vão de encontro à impressão de Isaac sobre o poder público.
– Uma cooperativa reconhecida para os escultores é difícil, porque eles não vendem produtos, eles vendem imagens. Não se consegue nem buscar na legislação algum item que os inclua como cooperativa, porque eles não vendem nada. Não tem jeito.
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