A noite de sono é, muitas vezes, o marco da chegada do dia seguinte. O ditado “a noite é uma criança” só transforma este período em “gente grande” depois das peripécias normalmente realizadas na madrugada. É quando sentamos e paramos, e pensamos no dia e no outro dia. Momentos de reflexão que podem também ser os momentos da agitação. É a hora do descanso, do lazer, ou mesmo do trabalho para aqueles que trocam a noite pelo dia. Nesta edição da Eclética, revelamos um pouco da diversidade deste meio período escuro que é mostrada na ciência, na profissão, no lazer, na natureza, na arte...

O escuro está às claras; os bastidores da madrugada chegam ao grande palco; a ausência de cor não apaga a vida. As noites que marcaram a história. Lendas mantidas durante anos sobre o mistério das leis que regem a transição solar/lunar. Nossa missão de revelar faces, momentos, hábitos e comportamentos renderam “algumas noites” de dedicação e apuração.

Procuramos expor as facetas noturnas e as diferentes formas de se encarar este período habitualmente considerado nulo de atividades. “Já é noite”, já é fim – para uns. “Ainda é noite”, ainda é começo – para outros. A noite como sucessão do dia, o dia como sucessão da noite. E o que acontece quando a maioria dos olhos se fecha para a vida.

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