Em 2015, uma palavra estampou as capas de revistas, jornais e ganhou destaque no bojo das discussões sociais: crise. Este foi o termo utilizado — e talvez o mais correto — para descrever o ano que vivemos no Brasil e no mundo. O uso em larga escala dessa palavrafoi impulsionada, principalmente, por dois fatores: a maior crise migratória desde o fim da II Guerra Mundial e o cenário instável na política e economia brasileira: se os 20 anos são sempre um ponto de inflexão na vida das pessoas, o que tem de mais novo na música e na televisão balançam a hegemonia de gravadorase veículos tradicionais. Uma quebra também nos padrões sociais de gênero e na visão romantizada do futebol tupiniquim. Um cenário de pessimismo assolou a sociedade e desestimulou setores da economia.Mas será que tudo pode ser considerado, de fato, crise?Nesta edição, oferecemos aos leitores uma revistaque nos ajude a pensar e compreender os significados desse fenômeno, ao que podemos atribuí-lo e também refletir caminhos alternativos.A crise representa uma ruptura, mas nem tudo se resume a ela. É preciso lembrar que é desse processo que nasce a transformação.Nosso objetivo, portanto, é apresentar possibilidades para o leitor se aprofundar nos assuntos que têm sido tratados como crise pelo senso comum e, a partir disso, incentivar reflexõespara que cada um seja capaz de fazer da crise uma nova oportunidade.
Revista Eclética nº 41 completa
- Da sala de aula
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Crise é mais complicado do que parece
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Para além do masculino e feminino
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Bem mais que meus vinte e poucos anos
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Navegar é preciso. Viver, também
- Da sala de aula
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