O conceito de popular gera confusão. Se, por um lado, cultura, música e comidas populares são hierarquizadas em relação a seus correspondentes de elite; por outro, a definição “popular” desperta a simpatia e o afeto do povo: assim, o marketing dos produtos de massas – incluindo aí os artistas – procuram vincular suas imagens ao conceito.
Este número 33 de Eclética se dedica a investigar o que é popular. Após as reuniões de pauta, nossos editores/repórteres foram às ruas para tentar esclarecer os diversos significados desse termo, que ainda provoca muita polêmica entre os acadêmicos, na medida em que os valores associados à noção de popular variam de acordo com o contexto em que são utilizados.
A revista abre com um artigo onde são ouvidos especialistas sobre os diferentes usos da palavra; em seguida, os textos contemplam o teatro de Amir Haddad, que saiu das grandes casas de espetáculo e foi para as ruas; as gírias, as superstições e os ditados utilizados pela população brasileira; a retomada da participação popular no Carnaval do Rio com os blocos de rua; um roteiro de lazer no Rio, que vai de Ramos à Saara, passando pela Feira de São Cristóvão; os jornais sensacionalistas que são sucessos de vendas nas bancas e as relações da elite econômica do Rio com a cultura popular.
Boa leitura!
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