O medo se manifesta de variadas formas em cada indivíduo, seja de maneira válida ou exagerada, ele está presente na vida de todos.  E a sociedade busca constantemente conviver, controlar, diminuir e eliminar seus medos. Mas, ainda há quem goste desta
sensação!

Há quem diga que não há nada a temer, a não ser o próprio medo. Mas, a 30ª Eclética nos mostra que a questão não é assim tão simples. Esta edição da revista está recheada de medos, pavores, fobias, das absolutamente compreensíveis às mais absurdas. Com os medos que sentimos na infância, experimentamos as primeiras manifestações de pavor em nossas vidas. As canções de ninar que deveriam confortar as crianças estão, na verdade, repletas de duras ameaças, desgraças irremediáveis, monstros implacáveis. Mal deixamos de ter medo do bicho papão e já começa o medo das rugas, da velhice, do inevitável passar do tempo.

Vivemos em verdadeiros enclaves habitacionais, cercados por muros e câmeras, mas adoramos assistir a flmes repletos de assassinatos brutais e com muito sangue para todos os lados. De preferência com gritos estridentes, embalados por trilhas sonoras horripilantes. Há também aqueles que são simplesmente corajosos, desprovidos de qualquer insegurança. Muito mais peculiares que os medrosos, estes heróis da vida real se arriscam diariamente, e são movidos à adrenalina.

O medo pode nos servir de alerta ao perigo, de estímulo ou, ao mesmo tempo, criar obstáculos em nossas vidas. O fato é que, no mundo inteiro, as pessoas são movidas por essa sensação. Antes que comece a sua incursão por esta nada leve  Eclética, convidamos os leitores a responderem: e o seu medo, onde mora? 

ecletica_nº_30_completa.pdf