Abrimos os trabalhos então, pela décima vez.
O mote agora é o três. Terceiro, na verdade, numeral ordinal e originário. Entre o silêncio e a palavra, olha nós aqui, leitores, leituras. A contar coisa com coisas. Dispomos do recorde e do distanciamento crítico que a faculdade de comunicação nos apresenta. A ideia era pôr à prova os próprios meios, convencionais ou não, de se veicular o discurso em termos jornalísticos. Aconteceu de mantermos os limites dos seus fatos típicos. Mas isso, hoje, faz sentido. No pé em que as coisas estão, quando o jornalismo já não está mais sobrando em campo, a gente opta: ou capta ou rapta, que são rápidas as rasteiras.
Ainda mais aqui na Comunicação. A cobertura ao vivo, a repercussão e o senso comum. Nosso olhar, leitor, reflete isso. São coisas nossas, são coisas nossas.
Ponto e vírgula, com todo respeito as reticências, aqui se ensaiam maneiras de distinguir conjunturas. Em um período, ler,cuidar das leituras e contars dos jeitos e gestos que embalam esse mundão em transfomação que, agora, caminha veloz para responder as questões novas, para satisfazer as vontades do mais único e solitário indivíduo e para manter vivas sociedades e instituições que não mais podem se prender a qualquer vínculo arcaico, tradicionalista ou, quem diria, moderno. Não é à toa que já aspiramos por terceiras soluções em qualquer âmbito de nossas vidas...
É para nos mantermos vivos! Afinal, diferente de concepções que povoaram o imaginário humano durante muito tempo, o mundo não é uma estrada feita de simples bifurcações e, sim, um organismo aberto a novas concepções e soluções que se adequam às questões mais urgentes.
O que são, então, essas novas concepções? São as terceiras vias, os terceiros setores e as terceiras revoluções (tecnológicas e até mesmo sexuais) que vêm surgindo a cada dia. Mas, como todo número e tudo na vida, o três vai passar pois, mais uma vez daqui a muito ou pocuo tempo, a humanidade vai carecer de novas ideologiasou utopias que saciem seu novos anseios. Se sobrevivermos, veremos a quarta revolução tecnológica, a quarta fase da esquerda, quartos setores da economia, mutio possivelmente a ameaça de uma quarta grande guerra e, devido às garndes especializações que cada um dos indivíduos está tendo que tomar, um possível quarto grau para a formação educacional.
Portanto, apesar de ser realmente instigantes, místico e, muitas vezes, revelador, o três é mais um número que vem marcar algumas das lendas, supertições e trajetórias do homem, mas que, de fato, ocupará um lugar especial pelas apostas que a humanidade vem fazendo em suas terceiras opções - em todos os setores. Nossa Revista trata disso. Confira!
- Da sala de aula
1 - o três da questão.pdf- Da sala de aula
2 - terceiro grau que negócio é esse.pdf- Da sala de aula
3 - radical, pero mucho.pdf- Da sala de aula
4 - o autoritarismo que mata.pdf- Da sala de aula
5 - é pau, é pedra, é o fim da picada.pdf- Da sala de aula
6 - glauber 0 3º mundo na 7ª arte.pdf- Da sala de aula
7 - a terceira margem do rio.pdf- Da sala de aula
8 - terceira revolução um processo em andamento.pdf- Da sala de aula
9 - falando a lígua da rede.pdf- Da sala de aula
10 - a terceira idade.pdf- Da sala de aula
11 - investindo em solidariedade.pdf- Da sala de aula
12 - três o símbolo das crenças.pdf