Da teoria à prática, da propaganda à loucura, dos Simpsons a Umberto Eco, do diagnóstico à terapia. Neste número da Eclética fala sobre o humor, bom ou mau, nunca ausente de nossas vidas em uma de suas inúmeras vertentes. Na realização da revista, partimos de três princípios: de que seria impossível esgotar o assunto, de que seria impossível agradar a todos e, mais importante, de que a verdade objetiva e aobjetividade jornalística são mitos sem fundamento. Em meio à depressão geral que sucedeu estas conclusões, esquecemos tudo e resolvemos nos divertir com o tema, antes que ele estragasse nosso dia.

Toda pessoa sabe instantaneamente o que produz gargalhadas, mas esta noção é pessoal e intransferível. Quase tudo é engraçado para alguém, quase nada é engraçado para todo mundo. O mesmo se pode dizer do que nos causa transtorno e aborrecimento (para quem detesta enrolação, por exemplo, pode ser uma tortura chegar até o fim deste parágrafo). Nosso objeitvo inicial, portanto não é fazer graça. Aqui se discute, analisa e exemplifica alguns motivos e formas do que nos faz rir, sem compromisso com determinada linha, mas com a promessa de não perder a linha.

O que você tem em mãos é uma coletânea de reportagens e artigos abordando diversas tendências do humor, histórias e pontos-de-vista daqueles que o tematizam em diferentes meios. Mas espere, também não se surpreenda ao se ver rindo durante a leitura de um ou outro texto. As matérias são povoadas de personagens fascinantes, alguns bizarros, outros revolucionários. Aqui estão representadas algumas das coisas mais interessantes já feitas com o objetivo de arrancar nossas risadas e nossas máscaras, nos alentar ou nos alertar.

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