Projeto Comunicar
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Rio de Janeiro, 19 de abril de 2024


Campus

Experiência na PUC impulsiona estágio no mercado

Mauro Pimentel - Do Portal

14/04/2011

Mauro Pimentel

Alunos de comunicação da PUC-Rio, aprovados nos concursos mais disputados do mercado, comprovam que estagiar é essencial, e a primeira oportunidade pode estar mais próxima do que se imagina. Entre os 16 estudantes da universidade aprovados nos mais recentes concursos de empresas como Globo, Grupo Abril e Grupo Folha, há uma experiência em comum: todos trabalharam nos veículos de comunicação da universidade, o Projeto Comunicar ou no Portal PUC-Rio Digital.

– O aluno tem que procurar pelo diferencial. Apenas se graduar no curso não basta – alertou a coordenadora de Recrutamento e Seleção do Departamento de Recursos Humanos da PUC-Rio, Marcela Cavalcanti. Para a especialista, os estudantes de comunicação tem um aliado extra para se lançar no mercado profissional.

– Se você não entrar numa empresa pode partir para colaboração em sites, blogs ou montar seu próprio canal de comunicação pela internet – acrescentou Marcela, que foi aluna da universidade.

Para Suzane Lima, 21 anos, selecionada para o Sistema Globo de Rádio, o lugar ideal para os primeiros passos no jornalismo está no campus.

– É o único lugar em que a figura do professor e do editor se confundem. Você encontra muita gente sem a mínima noção do que acontece numa redação. O aluno fica muito cru se não estagiar – ressaltou Suzane, que foi repórter de TV e jornal no Portal PUC-Rio Digital. – Você tem a oportunidade de aprender na prática com os professores. No Portal eu consegui a preparação que fez o diferencial – garantiu.

A vontade de conhecer o mercado editorial paulista e o incentivo da chefia levou Aurélio Amaral, 23 anos, a se inscrever no último Curso Abril de Jornalismo, principal porta de entrada para uma das maiores empresas de comunicação do país.

– O apoio das editoras [do Projeto Comunicar] Carmem Petit e Adriana Ferreira foi importante durante o processo – disse Aurélio.

Coordenadora de RH da PUC-Rio, Marcela Cavalcanti acrescenta que a convivência do estudante, com profissonais gabaritados, no dia a dia das redações do Comunicar e do Portal, gera autoconfiança para enfrentar os processos seletivos futuros.

Segundo ela, o grande bicho de sete cabeças dos programas de treinamento são as entrevistas individuais e as dinâmicas de grupo. Para quem estagiou na PUC-Rio, o processo não é uma novidade. Segundo Renata Lobo, 23 anos, que entrou para a Globo News, a experiência passada na sua contratação para a TV PUC lhe deu a tranquilidade necessária.

– Na seleção do Projeto Comunicar fui entrevistada por três chefes. Uma pressão e um nervosismo enorme. Na Globo, a última etapa consiste de entrevistas individuais. Lembrei da experiência passada na TV PUC e consegui me acalmar e fazer minha apresentação para os gestores que escolhem os estagiários – contou Renata que foi repórter na TV PUC por um ano.

Para Renata Lobo, outro diferencial dos estágios na universidade é a possibilidade de participar de todo o processo, desde a escolha da pauta até a publicação da matéria.

– Eu era repórter de TV na universidade mas havia espaço para aprender o trabalho das outras carreiras. Assistia às oficinas de cinegrafistas e sempre acompanhava as edições – afirmou.

Renata conta que a experiência já havia rendido oportunidades.

– Antes da Globo News, estava estagiando para a TV Brasil. Por saber operar as câmeras pude participar muito mais da produção. 

Outro que agradeceu na hora decisiva foi Diogo Ramalho, 21 anos, ex-cinegrafista do Portal PUC-Rio Digital, que foi aprovado para a Globo News. 

– Sem uma experiência anterior eu não teria muito o que falar. Como ia tentar convencê-los de me contratar sem eu ter feito nada relacionado ao jornalismo? Ia me sentir muito inseguro – afirmou.

Para Marcela Cavalcanti, coordenadora de Recursos Humanos esse é o perfil profissional que o mercado busca.

– É preciso mostrar interesse. Essa é a hora de de fazer cursos, estudar a profissão, estar por dentro das novidades na área. Não há espaço para um sujeito passivo, que apenas executa o que lhe foi encomendado – alerta Marcela.