A PUC-Rio despertou. Bares lotados, vaivém no estacionamento, pilotis colorido de vermelho e preto. O orgulho estampado nas camisas do Flamengo confundia-se com a descontração da volta às aulas. Sinônimo também de mais consumo: no bandejão, os pedidos de “mais meio quilo de louro, mais pimenta” indicavam a produção frenética, proporcional à grande procura.
Segundo a nutricionista Márcia Soares, 1.391 almoçaram lá no primeiro dia de aula. Ela estima que, passada a primeira semana, o volume diário de refeições chegará a 1.500, quase o dobro das servidas durante as férias.
Enquanto estudantes flamenguistas desfilavam alegria pela conquista da Taça Guanabara, outros organizavam brincadeiras de boas-vindas – como a fila de “elefantinhos” que passavam pelo pilotis. De mãos dadas e cabeças baixas, os calouros de informática participavam de um pré-trote. Thiago Marquês, de 18 anos, um dos veteranos que comandavam a brincadeira, explicou:
– Vamos levar os calouros para conhecer o Pires.
Thiago referia-se ao bar Rainha do Mar, habitual encontro de estudantes na Marquês de São Vicente. Os calouros, é claro, pagaram a conta.
O pré-trote de comunicação, tradicionalmente marcado para o primeiro dia de aula, foi adiado. A mudança de data não impediu que os alunos reforçassem a confraternização no Pires. Numa indicação da importância da volta às aulas para o comércio local, o bar ficou lotado à tarde. Não havia espaço nem na calçada.
Alguns trocaram as conversas leves pelos acertos de matrícula. No Departamento de Admissão e Registro (DAR), uma fila enorme saía porta afora. Mariana Carvalho, ex-aluna de administração da PUC, preparava a paciência para 40 minutos de espera.
A alegria de reencontrar os colegas
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