Com a forte expansão do setor das telecomunicações desde a privatização em 1998, empresas do ramo passaram a ser esperança de primeiro emprego ou estágio para estudantes de diversas áreas. As oportunidades refletem a convergência observada nos movimentos do setor e na aplicação de novas tecnologias. Para aproveitá-las, recomendam profissionais participantes da Mostra PUC, os jovens devem estar a atentos à nova partitura: a ampliação do acesso ao celular, com sinal em quase 100% do território brasileiro, se estenderá para a banda larga e a TV cabo.
Serviços e vagas que se concentravam na telefonia avançam para a internet (fixa e móvel) e TV, como indicam os números divulgados na semana passada pela Associação Brasileira de Telecomunicações: o país soma 185,1 milhões de linhas de telefonia celular (cerca de 0,96 aparelho por habitante), 8,4 milhões de linhas de TV por assinatura, 41,6 milhões de telefones fixos e 18,4 milhões de linhas de internet banda larga. Em busca de novos profissionais, para suprir a demanda crescente, empresas do setor valorizam, além das competências técnicas específicas, a versatilidade e autenticidade.
- Não existe um perfil rígido de profissional. O importante é ser você mesmo, ter a sua identidade - reforça Paulo, trainee executivo da Oi.
Na palestra “Geração Oi”, quinta-feira, no auditório do RDC, Paulo e outros trainees contaram aos estudantes parte de suas experiências profissionais e apontaram alguns caminhos para aproveitar as oportunidades derivadas do crescimento do mercado de telecomunicações no Brasil e no mundo. Segundo eles, domínio das tecnologias digitais e inglês fluente são obrigatórios; e, dependendo do cargo, alguma experiência torna-se indispensável. Os jovens executivos ressaltaram também a diversidade de vagas.
- Apesar da procura maior pelos cargos ligados às áreas de comunicação, marketing e engenharia, há oportunidades para as mais diversas qualificações - disse Paulo.
As vagas se estendem da opereção de telemarketing e instalação de cabos de internet até funções para especialistas em TI ou comunicação e para profissionais de economia e recursos humanos. As operadoras Oi e TIM dividem os seus processos seletivos em várias fases, desde a análise dos currículos enviados por e-mail, passando por provas on-line, até as dinâmicas de grupo e as entrevistas finais. Quem passou por estas maratonas confirma que a versatilidade é um dos combustíveis mais importantes.
Adriano Marins cursa engenharia de computação e está à procura de estágio. Ele vê nas empresas de telecomunicações as melhores perspectivas:
- Essas empresas estão em qualquer lugar. Avançaram para outras áreas, além da telefonia. Isso significa mais empregos também - anima-se o estudante.
Aluno de engenharia de produção, Fábio Melo também está de olho no mercado de telecom, apesar da formação mais voltada para a indústria:
- Mesmo que a especialidade da empresa [de telecomunicação] não seja teoricamente a melhor para minha qualificação, a diversificação de serviços aumenta a chance de eu entrar nesse mercado.
Fábio reforça o time de jovens atraídos pelo avanço do segmento no Brasil. Só no primeiro semestre deste ano, os investimentos somaram R$ 5,1 bilhões. Os estandes das operadoras Oi e TIM na Mostra PUC oferecem, até as 21h desta sexta-feira, informações sobre programas de estágio e trainee.
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