Nesta terça-feira, dia 15, o sexto andar do Edifício Kennedy amanheceu diferente:  mais de cem estudantes ansiosos, carteirinha na mão, formavam uma fila que dava a volta no corredor de 33 metros. Poderiam estar atrás de um ingresso para show de música pop ou para a final do Brasileirão, mas o que os levou a montar plantão em frente ao Departamento de Comunicação é a palestra do jornalista William Bonner. Na próxima sexta-feira, dia 18h, às 10h, no RDC, o apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional contará aos jovens histórias marcantes do telejornal,  parte delas reunidas no recém-lançado Jornal Nacional – modo de fazer. 

O alvoroço para garantir uma vaga na palestra ilustra a popularidade amealhada pelo telejornal quarentão e por Bonner - juntos há mais de uma década.  O status de popstar é medido pela rapidez com que se esgotaram os lugares na palestra: antes das 10 da manhã, as 200 vagas do Auditório do RDC já estavam preenchidas.

Maria Gabriela, do 6° período de Jornalismo, conta que "tomou um susto". Quando ela chegou, às 9h, a fila alcançava o fim do corredor:

- A importância da figura do William Bonner e sua experiência profissional são os responsáveis pela grande agitação entre os alunos.

Às 8h, uma hora antes de o Departamento de Comunicação começar a atender os estudantes, já havia quem esperasse do lado de fora para garantir o nome na lista.

Dez  anos à frente do JN, Bonner virá à PUC conversar com os universitários sobre o dia a dia do telejornal, que completa 40 anos. Com a plateia lotada de estudantes, a maioria de Jornalismo, não será improvável o RDC transformar-se numa "coletiva de imprensa" centrada nas histórias, esforços e curiosidades sobre o desafio diário de pôr o JN no ar.

Esta radiografia é observada em  Jornal Nacional – modo de fazer, lançado no dia 2 de setembro. De forma didática, Bonner apresenta bastidores da produção de reportagens marcantes e até de algumas que não foram ao ar. Bastidores que embalam a expectativa dos estudantes para a palestra. Esperam ouvir dicas e histórias interessantes, e conhecer aquilo que não é mostrado pela lente da câmera.