Projeto Comunicar
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Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2024


Campus

Como transformar o diploma em um bom emprego

Bruna Smith - Do Portal

15/09/2009

Lucas Landau

A palestra Me formei e daí, o que é que eu faço agora?, moderada pela professora Sandra Korman, inaugurou a Semana de Comunicação da PUC-Rio, na sexta-feira, 11 de setembro. Em uma sala cheia de jovens preocupados com o futuro profissional, um grupo de alunas recém- formadas no curso de Comunicação Social da universidade expôs quais foram – e, em parte, ainda são –  suas maiores dúvidas a respeito do mercado de trabalho. Aos estudantes, elas recomendaram: manter uma boa rede de relacionamentos e fazer intercâmbio ao longo do curso são importantes para o sucesso profissional.

Sabrina Peliks, Nathalia Becker, Luisa Torturella, Juliana Haddad e Manoela Balthazar foram as escolhidas para compartilharem suas experiências e acalmar alunos aflitos com a guerra por emprego. No período acadêmico, elas formaram a agência Hein de publicidade, um projeto experimental cuja finalidade era inserí-las no mercado de trabalho. Começaram com clientes pequenos, família, amigos. A primeira grande conta da microempresa foi a B2 T-shirts, loja que vende blusas com dizeres engraçados.

–  Nós não cobramos nada pelo serviço. A maior recompensa foi ver nossas peças publicitárias coladas em bares e boates da cidade. – conta Sabrina.

  Com a dificuldade em conciliar a agência experimental com a disputa por estágio em uma grande empresa, a Hein acabou. Veio a fase dos processos seletivos, acompanhada de insegurança e ansiedade.

–  Dúvidas são frequentes em todos períodos de nossas vidas. O importante é manter a confiança e se arriscar quantas vezes for preciso em busca de um acerto. – prescreveu  Manoela às estudantes.

As palestrantes foram unânimes sobre a importância do cultivo da rede de relacionamentos para se conquistar um bom emprego. "É uma troca de experiências", resumiu Luisa. Elas também  ressaltaram a necessidade de aperfeiçoamento constante: aprimorar as habilidades e competências adquiridas é essencial para responder às exigências crescentes do mercado.

– Os jovens não podem se acomodar ou aceitar qualquer tipo de estágio ou emprego. Devemos levar em conta a perspectiva de aprendizado e de crescimento profissional –  lembrou Manoela –  Ingressar no mercado se trabalho é mais simples do que parece,  e é possível sim buscar uma empresa que tenha a ver com você.