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Rio de Janeiro, 7 de maio de 2024


País

PUC-Rio investirá na infraestutura de laboratórios

Bruna Smith - Do Portal

21/09/2009

 Lucas Landau

A liderança da PUC-Rio entre as instituições de ensino superior particulares, confirmada na recente avaliação do MEC, impulsiona desdobramentos importantes. Para manter a excelência acadêmica e aperfeiçoar apectos que ficaram abaixo da nota máxima (5), a universidade universidade pretende investir ainda mais na infraestutura de laboratórios, adianda o coordenador Geral da Graduação da PUC-Rio, Alfredo Jefferson de Oliveira. 

Jefferson conta que uma série de ações estão sendo discutidas para que a instituição potencialize a tradição acadêmica, numa “busca constante pela excelência”. Ele ressalta, também, que a divulgação do resultado aumentará a quantidade de bons alunos inscritos no vestibular deste ano, cujas inscrições foram prorrogadas até 27 deste mês.

Jefferson se diz satisfeito com a nota recebida, mas acredita que o método de avaliação do MEC "pode e deve melhorar":

- O Conceito Preliminar de Curso, parâmetro que faz parte da nota final atribuída ao IGC (Índice Geral de Cursos), é muito subjetivo. Devido à impossibilidade do MEC em comparecer a todas as universidades do país, este critério veio substituir a visita in loco, capaz de medir a infraestutura da instituição. Assim, é obtido por meio de respostas dos alunos na prova do Enade.

A nota do CPC é montada da seguinte maneira: 30% são constituídos pela nota do Enade; 30% pela nota do IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado), que tem por finalidade mostrar a evolução de um aluno ao longo de um curso; e 40% pelos "insumos", o que inclui infraestrutura, projetos pedagógicos, número de professores com regime de trabalho acima de 20 horas semanais, número de professores com mestrado e percentual de doutores dando aula no curso.

O fato de o IGC ser uma média ponderada de cursos é outro ponto criticado pelo professor, pois, segundo ele, pode favorecer faculdades menores, onde há menos opções de graduação. Como solução para melhorar o método de avaliação, ele propõe algumas medidas:

- Para medir se os cursos de graduação de uma universidade são bons ou ruins, os coordenadores deveriam participar na elaboração da prova, como acontece no CAPES, que avalia cursos de pós-graduação. Além disso, os pesos de determinados critérios deveriam variar de curso para curso. Em Filosofia, por exempo, a infraestrutura não é um critério essencial, já em Comunicação Social, ele é indispensável. Por último, em vez de contar o número de doutores que dão aula em um curso, deveria ser contabilizada a produtividade deles em pesquisas.