Projeto Comunicar
PUC-Rio

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram

Rio de Janeiro, 23 de abril de 2024


Cultura

William Bonner e o cotidiano de 40 anos do Jornal Nacional

Marianna Ribeiro - Do Portal

03/09/2009

 Ellen Ferreira

"Fiz um livro didático", destacou William Bonner numa das incontáveis entrevistas na noite de autógrafos do recém-lançado Jornal Nacional, modo de fazer. O balé de câmeras e microfones faziam-no experimentar a inversão: desta vez, era ele a notícia. Há dez anos no comando do programa, o jornalista acredita que tenha reunido histórias interessantes tanto aos estudantes e profissionais de jornalismo quanto aos fãs que acompanham o JN há 40 anos.

 

- Dos livros lançados pelo Jornal Nacional, acho que este mostra exatamente como a gente faz o programa todos os dias - observou o apresentador e editor-chefe, nesta quarta-feira, 2 de setembro, na Livraria Argumento do Leblon.

 

Acompanhado da mulher, Fátima Bernardes, com quem divide a apresentação do telejornal, e dos filhos, Bonner compartilhava a satisfação pelo resultado com colegas jornalistas - Cid Moreira, Tadeu Smith, Flávio Fachel, Leilane Neubarth e Sidney Rezende, professor da PUC-Rio, por exemplo. O governador Sérgio Cabral e o reitor da PUC-Rio, Padre Jesús Hortal S.J., também prestigiaram o lançamento do livro.

 

Jornal Nacional, modo de fazer mostra a história de um dos telejornais mais antigos e de maior audiência da TV brasileira. Bastidores, curiosidades e principais coberturas do noticiário são contados de forma clara e objetiva, como as reportagens produzidas para a televisão.

 

- O livro retrata toda a parte teórica de como a gente prepara o jornal, o que cada um faz na equipe de telejornalismo. O trabalho dos apresentadores é muito visível, mas um telejornal é trabalho de equipe - lembrou Fátima Bernardes, que escreveu o prefácio.

 

Uma extensa fila foi formada à espera do autógrafo de Bonner. A correria do público para chegar mais perto do autor aproximava-se à dos jornalistas, determinados em posicionar suas câmeras e microfones para extrair a "melhor notícia". A agitação comum talvez mostre que a distância entre o telejornal e o público seja menor do que se imagina.