"O humor é um fenômeno curioso. Nem sempre as pessoas têm consciência do seu valor". Diante desta convicção, o professor de psicologia social da PUC-Rio Bernardo Jablonski   reúne, na sexta-feira, 21 de agosto, uma turma de craques para os quais o "fenômeno curioso" transforma-se em rotina, como Ney Latorraca, Pedro Cardoso, Cláudio Manoel, Joel Birmman. A partir das 9h, no auditório do RDC, eles vão discutir a relação – do humor e suas variadas facetas – com a sociedade.

– Existe um caráter político no cômico. Usamos no cotidiano, para criticar, para tentar corrigir algo sem sermos diretos ou rudes – observa Jablonski.

Embora o seminário Humor, Indivíduo e Sociedade tenha sido pensado sob o olhar da psicologia, espera-se uma pluralidade de visões proporcional ao elenco das mesas-redondas. Às 9h, a Função psicológica do humor será debatida pelo ator Pedro Cardoso, pelo ator, diretor e roteirista Cláudio Manoel, pelo diretor Mauricio Sherman e pelo psicólogo Daniel Kupermann. Às 11h, os atores Bruno Mazzeo e Ney Latorraca, o roteirista Cláudio Paiva, o diretor Mário Márcio Bandarra e o psicanalista Joel Birmman, professor da UFRJ, vão discutir A função social do humor.

A iniciativa "abrange não só os alunos de Psicologia", convida Jablonski. Com entrada gratuita, é aberta a alunos de Comunicação Social, Artes Cênicas e áreas afins, dispostos a compreender melhor os tipos de humor e seus efeitos na sociedade. 

– É importante perceber as diferenças. Há, por exemplo, o lado feminino, o masculino, o saudável e o excesso, que ultrapassa a linha do politicamente correto – esclarece o professor.