“O seguro é uma atividade presente na vida de todos nós, mas, por causa da burocracia, ainda é desconhecido pela sociedade”. Assim o diretor executivo da Escola Nacional de Seguros, Renato Campos, abriu a palestra Mercado de Seguros: fundamentos e casos concretos, no fim de maio. O encontro mediado pelo decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, Luiz Roberto Cunha, contou também com o presidente da Federação Nacional de Seguros Jayme Brasil Garfinkel. Os especialistas ressaltaram a importância da qualificação de mão-de-obra, até para descolar o profissional do esteriótipo de corretor.

- Iniciativas como esta colaboram para formar profissionais completos e qualificados - observou Cunha.

Campos salientou que o mercado de seguros está aberto para todos os profissionais, mas principalmente para os advogados. Por este motivo, ele e Garfinkel decidiram fazer a palestra:

- Queríamos tirar a má impressão que se tem dos corretores e nos aproximar da fonte, que são as escolas de Direito. Temos que atrair gente qualifucada para a área de seguros.

Com o objetivo de tornar este mercado mais qualificado e conhecido, a Escola Nacional apresenta um programa de especialização profissional em que são ensinado métodos aplicados na área de seguros. Renato Campos explicou que o seguro oferece a proteção econômica no caso de uma perda, mas esclarceu: 

- O seguro não diminui o risco, dá a certeza de que tem uma proteção.

Jayme Garfinkel, que também é presidente da Porto Seguros, alertou que as empresas costumavam aplicar suas receitas na Bolsa do que em ações de seguro. Com a crise, e a queda dos juros, este cenário torna-se uma preocupação maior para os corretores, avaliou o especialista.

Ele destacou também a importância de as empresas tentarem se renovar e estarem presentes não só quando o cliente precisa:

- Hoje a seguradora presta mais que indenizações, queremos estar mais perto do segurado - afirmou.